A maternidade aos 18 anos faz de Sonia uma garota diferente. Abalada com a chegada do filho, ela reencontra nas ruas o pai do bebê, o irresponsável Bruno. O rapaz sobrevive de pequenos roubos e com a nova realidade tenta-se impor inutilmente limites na vida do jovem. O casal consegue dinheiro de um auxílio desemprego da menina, mas o pequeno Jimmy também se transformou numa fonte de renda. O ponto extremo chega quando o pai vende A Criança no mercado negro. Arrependido, ele tenta recuperar o filho a qualquer custo.

O longa foi premiado com a Palma de Ouro no Festival de Cannes de 2005. Os diretores Jean-Pierre Dardenne e Luc Dardenne já haviam faturado o prêmio em 1999, por Rosetta. A produção também concorreu ao César (considerado o Oscar francês) em quatro categorias.