Henry Roth (Adam Sandler) é um conquistador incorrigível - e um grande mentiroso, cuja maior especialidade é conquistar turistas que visitam o Havaí e sumir da vida delas quando as férias chegam ao fim. Suas namoradinhas mal sabem, mas ele é apenas um veterinário que trabalha em um aquário, cuidando de morsas e outros seres marinhos. Quando ele encontra a bela Lucy (Drew Barrymore) no café local, não está diante de apenas mais uma missão de seduzir e abandonar: primeiro, porque ela não é turista; e segundo, porque Henry parece ter visto algo mais nela.

• Confira as estreias da semana

A primeira abordagem é um sucesso, mas no dia seguinte ela age como se os dois nunca tivessem se encontrado. Logo Henry descobre que Lucy sofreu um grave acidente que tirou sua memória de curta duração (o mesmo problema do protagonista de Amnésia). Os acontecimentos do dia são apagados quando Lucy vai dormir, e ela acorda na manhã seguinte achando que está no dia da tragédia. Apaixonado, Henry sabe que terá de conquistá-la todo dia Como Se Fosse a Primeira Vez, e isso o coloca no caminho do pai (Blake Clark) e do irmão bombado (Sean Astin) de Lucy, que se esforçam para que a vida dela seja a mais normal possível e acham que Henry pode criar problemas para um esquema que tem funcionado por meses.

Adam Sandler e Drew Barrymore estão de volta às comédias românticas depois do divertido Afinados no Amor. E Como Se Fosse a Primeira Vez é o segundo filme seguido do ator com o diretor Peter Segal - os dois fizeram Tratamento de Choque. O fim é previsível? Sem dúvida! Mas este longa tem uma idéia original, bons diálogos (ingrediente essencial no gênero) e pontas bem boladas como a de Dan Aykroyd, apesar de uma ou outra piada vulgar e de deixar rapidamente de lado dois personagens com potencial cômico: o pingüim (ele é melhor que a morsa) e o velho havaiano cliente do café. Os fãs das comédias românticas devem adorar - e sairão do cinema com uma dica sobre como todo relacionamento deveria ser...