Na cidade de Anville, todas as casas são cor-de-rosa, e uma delas pertence a Jean (Kelly Preston), que trabalha para um sujeito que tem aversão a qualquer tipo de germes e pode despedir alguém simplesmente por apertar sua mão. Não é à toa, então, que ela esteja preocupada com o pedido de seu chefe: organizar uma festa em casa. É que os dois filhos de Jean são completamente diferentes: Sally (Dakota Fanning, de Uma Lição de Amor) gosta de manter tudo em ordem (até demais), mas Conrad (Spencer Breslin, de Duas Vidas) é um furacão em pessoa.
Jean precisa sair de casa e chama a sra. Kwan para cuidar das crianças, mas a babá pega no sono rapidinho. Sally e Conrad ouvem um barulho no armário e descobrem O Gato (Mike Myers), pronto para aprontar muito e mostrar às crianças como se divertir - e até a certinha Sally entra no jogo, mesmo que o conceito de "diversão" do Gato seja arruinar a casa de Jean. E agora, como arrumar tudo e evitar uma catástrofe profissional para a mãe?
O filme é baseado em O Gatola da Cartola, publicado em 1957 pelo dr. Seuss, autor infantil tão popular nos Estados Unidos quanto Monteiro Lobato é (ou foi) por aqui. Os críticos norte-americanos não foram bondosos com O Gato: segundo eles, o formato de longa-metragem não era adequado para o livro, que é curto. Assim, para preencher o tempo o filme precisou recorrer a certos acréscimos que não estavam na obra, como piadas com fluidos corporais (como se crianças não conseguissem se divertir com outra coisa) e até mesmo insinuações sexuais completamente inadequadas para um filme que se anuncia como infantil. As novidades não passaram despercebidas do público norte-americano, acostumado às obras do dr. Seuss (como O Grinch) desde criança; mas os brasileiros, que conhecem pouco os livros, podem fazer menos caso.
O Gato
Diretor: Bo Welch
Elenco: Dakota Fanning, Mike Myers
País de origem: EUA
Ano de produção: 2003
Classificação: Livre