Quem não adora sair do cinema com aquela sensação de “como eu não pensei nisso antes”? Um bom final – que amarra toda a história e ainda traz uma informação nova e surpreendente - pode transformar qualquer filme num grande sucesso.
Duvida? Confira 10 filmes com finais surpreendentes que vão mudar sua vida:
Psicose (1960)
Alfred Hitchcock sempre trabalhou com grandes viradas de roteiro, mas, em “Psicose”, a revelação no final é simplesmente um clássico. O filme acompanha uma mulher que rouba o dinheiro da empresa e vai passar a noite num hotel à beira da estrada, mantido pela sra. Norma Bates e seu estranho filho, Norman. Lá, ela é esfaqueada na famosa cena do chuveiro, mas é aí que vem o mistério – quem será o assassino?
Planeta dos Macacos (1968)
Se você ainda não assistiu ao clássico de 1968, nem leu o livro de Pierre Boulle, fica aqui o aviso de spoilers – corra para ver o filme e volte a este item depois. O longa (que ganhou diversos remakes e sequências) conta a história de um astronauta que pousa num planeta onde os macacos evoluíram mais que os humanos e assumiram o poder, invertendo os papéis. A imagem da estátua da Liberdade no final, porém, deixa claro que aquele não é nenhum lugar desconhecido.
Star Wars Episódio V: O Império Contra-Ataca (1980)
Neste caso, não dá nem para considerar spoiler uma das frases mais famosas do cinema. No final do segundo filme da saga Star Wars (quinto, considerando a trilogia nova), o vilão Darth Vader revela ao herói Luke Skywalker, durante uma luta de sabres de luz, que ele é seu pai. Como se não bastasse, Vader oferece ao filho um lugar no lado negro da Força, mas Luke rejeita e se joga para fora da nave. Melhor gancho de todos os tempos!
Seven: Os Sete Crimes Capitais (1995)
Admita: você chorou junto com o Brad Pitt na cena final de “Seven”. O que acontece é tão surpreendente e tão revoltante (e tão perfeito) que é quase impossível não sair uma lagrimazinha. O filme gira em torno de dois detetives (Pitt e Morgan Freeman) e um serial killer (Kevin Spacey), que constrói para cada crime uma cena inspirada num pecado capital.
O Sexto Sentido (1999)
Quando falamos em “finais surpreendentes”, o primeiro filme que vem à cabeça é “O Sexto Sentido”. Pois aquela viradinha que revela as costas do personagem de Bruce Willis no final realmente ficou para a história. O mais bacana é que, depois que você assiste ao filme, é possível voltar e assistir de novo para procurar as dicas que o diretor deixou para mostrar que, realmente, aquele final fazia todo o sentido.
Clube da Luta (1999)
1999 foi um ano de revoluções no cinema e “Clube da Luta” foi um dos seus representantes mais fortes. O filme tem uma premissa estranha: um homem entediado com a rotina (Edward Norton) conhece um bad boy (Brad Pitt) com quem inaugura um clube de lutas underground – onde os membros podem bater e apanhar, sem regras ou limites. Então você se pergunta: como duas pessoas tão diferentes podem se tornar tão próximas...?
Oldboy (2003)
Sabe aquele filme que você não consegue tirar da cabeça depois de assistir? É “Oldboy”. O original – não a versão americana. O filme mostra um homem sequestrado que, vinte anos depois de viver sozinho num quarto de hotel, é libertado sem maiores explicações e sai à caça de vingança. Além de violento e bastante excêntrico, o longa ainda desenvolve uma trama psicológica pesada que só se completa nos minutos finais – deixando você com olhos arregalados e o estômago levemente embrulhado.
Jogos Mortais (2004)
Antes de se transformar numa franquia de “mil maneiras de morrer torturado”, “Jogos Mortais” foi um filme que marcou época e impressionou o público com um roteiro brilhante. O horror começa numa espécie de banheiro, onde dois homens acordam presos ao lado de um cadáver, um gravador e uma serra. Se o momento em que um deles serra a própria perna já é de afundar as unhas na poltrona, espere até ver o que acontece na cena final.
O Segredo dos Seus Olhos (2009)
Se você ama cinema argentino e finais surpreendentes, este é o seu filme. Ricardo Darín interpreta um advogado aposentado que tenta compreender um caso mal resolvido do passado, ao mesmo tempo em que retoma o contato com uma mulher que amou naquela época. O filme é intrigante e tenso, mas nada te prepara para a pequena sequência que muda tudo no final – quando o caso já parecia resolvido.
A Pele Que Habito (2011)
Almodóvar sempre foi um diretor polêmico, mas pegou pesado com os fãs em “A Pele Que Habito”. O longa acompanha um cirurgião plástico (Antonio Banderas) empenhado no desenvolvimento de uma pele sintética, que parece estar sempre testando numa cobaia que mantém em cativeiro nos fundos de sua mansão. Aos poucos, vamos conhecendo o passado desse homem e descobrindo, relutantemente, a identidade da mulher.
Por Juliana Varella
Atualizado em 24 Mai 2016.