15 Clássicos do cinema contemporâneo

“Clássico” é aquilo que resiste ao tempo, que marca uma época, que se torna quase obrigatório para quem viveu aquele tempo e para quem vier depois. Falar em “clássicos contemporâneos do cinema”, por isso, é lembrar aqueles filmes que todo mundo viu, falou e continuou citando como referência pelas décadas seguintes.

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O Guia da Semana selecionou 15 filmes produzidos entre 1990 e 2010 que já se tornaram clássicos – tivemos que deixar de lado muitas preciosidades, mas o resultado é uma lista que não pode faltar na prateleira de qualquer cinéfilo.

Confira:

Kill Bill (2003-2004) (Divulgação)

Kill Bill (2003-2004)

A saga de vingança de Beatrix (Uma Thurman), que acorda de um coma para perseguir cada um dos seus carrascos, foi dividida em dois filmes. A trilha sonora e as referências à cultura japonesa, com coreografias de lutas com espadas mescladas ao excesso de sangue que mar fizeram de Kill Bill um clássico instantâneo que captou os gostos do público jovem.

Dogville (2003) (Divulgação)

Dogville (2003)

Las Von Trier não fez com Dogville apenas um filme marcante: fez um manifesto para o cinema. Colocando em prática os preceitos do movimento “Dogma 95” – que pregava mais transparência -, o diretor desenhou cenários no chão, demoliu paredes e explorou os silêncios da pequena vila onde Nicole Kidman chega para pedir abrigo. A história é a primeira da trilogia “EUA – Terra de Oportunidades” e mostra como uma comunidade aparentemente pacata pode esconder comportamentos violentos e opressores.

Oldboy (2003) (Divulgação)

Oldboy (2003)

O thriller do sul-coreano Chan-wook Park merece lugar de destaque entre os “novos clássicos” do cinema. Não é fácil para um filme oriental fazer tanto sucesso no ocidente, muito menos com doses tão altas de violência física e psicológica. Se a cena do polvo sendo comido vivo não for suficiente para embrulhar o estômago, certamente as revelações ao final do filme o farão. Para os fortes!

Cidade de Deus (2002) (Divulgação)

Cidade de Deus (2002)

Quem disse que o cinema brasileiro não tem suas pérolas? Cidade de Deus é citado por diretores de todo o mundo como referência e garantiu a Fernando Meirelles seu espaço em Hollywood. O filme mostra a ascensão do crime organizado nas favelas cariocas sob um ponto de vista humano e bastante real.

A Viagem de Chihiro (2001) (Divulgação)

A Viagem de Chihiro (2001)

O diretor japonês Hayao Miyazaki não poderia ficar de fora desta lista. Adepto da animação tradicional – com desenhos feitos à mão – Miyazaki já é considerado um “mestre” há décadas, mas ganhou reconhecimento no Ocidente após lançar A Viagem de Chihiro, um longa de encher os olhos sobre uma menina que mergulha num mundo perigoso e fantástico para salvar os pais.

O Senhor dos Anéis – A Sociedade do Anel (2001) (Divulgação)

O Senhor dos Anéis – A Sociedade do Anel (2001)

Se os livros de R. R. Tolkien já eram clássicos desde os anos 50, as adaptações dirigidas por Peter Jackson ganharam status de filmes “obrigatórios”. Considerados por alguns superiores aos originais (por serem mais ágeis e menos descritivos), os três longas acompanham a aventura de um Hobbit rumo ao território inimigo, com um anel enfeitiçado. O universo medieval criado por Tolkien e ilustrado por Jackson, por si só, já vale o ingresso.

O Sexto Sentido (1999) (Divulgação)

O Sexto Sentido (1999)

“Eu vejo pessoas mortas”, disse o pequeno Haley Joel Osment a um amedrontado Bruce Willis no final da década de 90, eternizando esse momento nas mentes dos cinéfilos. O filme de M. Night Shyamalan contava a história de um garoto sensitivo e um psicólogo que tentava ajudá-lo, mas acabava descobrindo que era ele quem precisava de ajuda. “O Sexto Sentido” teve sua fórmula largamente copiada nos anos seguintes.

Matrix (1999) (Divulgação)

Matrix (1999)

Neo (Keanu Reeves) é um hacker, mas também pode ser o “escolhido”, se aceitar abandonar o mundo conhecido e mergulhar numa aventura cibernética num mundo que dizem ser o “real”. A alegoria da caverna, de Platão, nunca foi tão popular quanto em 1999 quando os irmãos Wachowski misturaram filosofia e tecnologia num dos maiores clássicos da década.

Titanic (1997) (Divulgação)

Titanic (1997)

A história real do navio que afundou em 1911 ganhou uma superprodução dirigida por James Cameron e estrelada por Kate Winslet e Leonardo Di Caprio, numa história de amor que quebrou todos os recordes da época. Assistido repetidas vezes no cinema por grande parte do público, Titanic venceu nada menos que 11 Oscars e 4 Globos de Ouro.

O Rei Leão (1994) (Divulgação)

O Rei Leão (1994)

O cinema de animação infantil nunca mais foi o mesmo depois que Simba viu seu pai Mufasa morrer no desfiladeiro, por armação do tio Scar. “O Rei Leão”, da Disney, marcou a infância de muita gente ao misturar comédia, drama e ação num desenho inspirado no romance O Rei Lear, de Shakespeare.

Forrest Gump: O Contador de Histórias (1994) (Divulgação)

Forrest Gump: O Contador de Histórias (1994)

Forrest foi uma criança doente, que não podia andar direito. Depois cresceu para presenciar os mais importantes acontecimentos históricos, viver a juventude hippie e correr, correr e correr.Tom Hanks marcou época no clássico de Robert Zemeckis e merece estar nesta lista.

Pulp Fiction: Tempo de Violência (1994) (Divulgação)

Pulp Fiction: Tempo de Violência (1994)

Onde começa e onde termina a história dos gângsteres Vincent (John Travolta) e Jules (Samuel L. Jackson)? Num carrossel de cenas fora de ordem, com diálogos banais e frases inspiradas, sob uma trilha sonora inesquecível (“Misirlou” foi remixada anos depois por Black Eyed Peas e se tornou um hit), Pulp Fiction é, provavelmente, a obra-prima de Quentin Tarantino.

Jurassic Park – O Parque dos Dinossauros (1993) (Divulgação)

Jurassic Park – O Parque dos Dinossauros (1993)

Steven Spielberg é um diretor de clássicos desde os anos 70. Em 1993, ele lançou a febre dos dinossauros e apavorou o público dos cinemas com efeitos especiais de ponta e animais robotizados com perfeição. Jurassic Park é uma obra necessária para entender os blockbusters modernos e o cinema de ficção científica para a família nos anos 90.

O Silêncio dos Inocentes (1991) (Divulgação)

O Silêncio dos Inocentes (1991)

Hannibal Lecter, interpretado por Anthony Hopkins, tornou-se um dos assassinos em série mais importantes dos anos 90, trazendo o canibalismo para os dias atuais. Astuto e discreto, Lecter até ganhou sua própria série na televisão recentemente.

Edward Mãos de Tesoura (1990) (Divulgação)

Edward Mãos de Tesoura (1990)

Johnny Depp não era a estrela que é hoje antes de viver Edward Mãos de Tesoura. O clássico mais gótico da década, dirigido por Tim Burton, conta a história de um homem criado artificialmente por um cientista, que morre antes de trocar suas mãos provisórias de tesoura por mãos de cera. Sozinho, Edward precisa aprender a sobreviver numa comunidade suburbana que o despreza e precisa controlar seus sentimentos para não causar uma tragédia.