Nascido em 1989, Xavier Dolan é uma das maiores revelações do cinema contemporâneo. Com 5 filmes no currículo, o canadense vem chamando a atenção da crítica e promete não parar por aí. Sua filmografia é permeada por relações conturbadas, principalmente familiares, e também ligadas ao universo LGBT. Além de tudo, o rapaz ainda é ator e rouba a cena com suas atuações sinceras e, é claro, altamente elogiadas. Entre as premiações, Dolan já levou para a casa o prêmio do júri em Cannes, a votação do público no Festival de Istambul, o MovieZone em Roterdã, melhor filme canadense no Festival de Toronto, o FIPRESCI em Veneza e tantos outros. Ufa!
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Como um dos destaques do Festival Mix Brasil 2014, o Guia da Semana te conta um pouco mais sobre a carreira de Dolan. Confira!
Mommy (2014)
No quinto e mais elogiado filme de Xavier Dolan, Anne Dorval vive uma viúva sobrecarregada tendo que criar sozinha seu filho violento e problemático. Em um ato de coragem, ela tira o garoto da escola e é surpreendida pela boa vontade da vizinha, professora que demonstra interesse em ajudar a complicada família.
Tom na Fazenda (2013)
"Tom na Fazenda" conta a história de Tom, um jovem que está de luto pela morte de seu parceiro. Quando conhece a família do falecido, Tom descobre que a mãe não sabia da situação do filho nem muito menos da relação que mantinha com Tom.
Laurence Anyways (2012)
"Laurence Anyways" segue a história de amor impossível entre um homem e uma mulher depois que ele decide realizar uma mudança de sexo. Mesmo assim, ele mostra-se decidido a continuar o seu relacionamento, e enfrenta os mais terríveis preconceitos. Emocionante!
Amores Imaginários (2010)
Francis e Marie são amigos inseparáveis. No entanto, suas vidas mudam quando conhecem Nicolas, um charmoso rapaz do interior que acaba de se mudar para Montreal. Um encontro se sucede ao outro e a dupla de amigos se apaixona por Nicolas, desenvolvem fantasias obsessivas em torno de seu objeto de desejo comum.
Eu Matei Minha Mãe (2019)
Hubert Minel é um jovem impetuoso de 17 anos que não gosta nem um pouco de sua mãe. Ele despreza suas roupas bregas, o estilo kitsch e as migalhas de pão que sempre ficam no canto de sua boca. Confuso e dividido por uma relação de amor e ódio, o garoto vive uma adolescência que é ao mesmo tempo típica e marginal, marcada por amizades, sexo e abandono.
Por Ricardo Archilha
Atualizado em 14 Nov 2014.