Quem disse que todo filme romântico tem final feliz? Ou que só pessoas bem intencionadas têm direito a um grande amor? A verdade é que o cinema romântico vai muito além da água-com-açúcar (mesmo que um pouquinho não faça mal a ninguém!).
Para homenagear esse gênero tão querido pelos cinéfilos (e cinéfilas), o Guia da Semana reuniu 20 filmes românticos que você precisa assistir. Confira:
E o Vento Levou (1939)
“Francamente, minha querida, eu não dou a mínima”. Com esta frase, termina um dos maiores épicos românticos da história do cinema. O filme acompanha a trajetória de Scarlett O’Hara, a filha de um fazendeiro escravista que passa por três casamentos e um affair enquanto a Guerra Civil varre sua fazenda, sua família e seu orgulho.
Casablanca (1942)
Outro campeão de frases famosas, “Casablanca” transforma um bar de refugiados no Marrocos no local de reencontro de um casal outrora apaixonado. Rick e Ilsa se conheceram em Paris e viveram uma relação intensa, até que ela, simplesmente, desapareceu. Agora, ela chega acompanhada pelo marido, o líder da resistência aos nazistas que precisa da ajuda de Rick para fugir da Europa.
Bonequinha de Luxo (1961)
O cinema romântico já foi bem menos careta em outros tempos. Em “Bonequinha de Luxo”, Audrey Hepburn interpreta Holly Golightly, uma garota do campo que fugiu do marido para morar em Nova York como uma falsa socialite, e agora procura um homem rico para se casar. Ela acaba se apaixonando por um escritor fracassado, que também tem seus relacionamentos artificiais, mas é a única pessoa que a compreende de verdade.
Noivo Neurótico, Noiva Nervosa (1977)
Como não amar um filme que faz piadas com linguística e discute relacionamentos com a racionalidade de uma consulta terapêutica? Woody Allen e Diane Keaton, parceiros por muito tempo na vida real, interpretam um casal totalmente excêntrico com uma química evidente, mas que, por alguma razão, sempre acaba se desentendendo.
Harry e Sally – Feitos Um Para o Outro (1989)
Meg Ryan e suas inesquecíveis comédias românticas não poderiam ficar de fora desta lista. Aqui, ela e Billy Cristal vivem Sally e Harry, dois amigos que discutem, justamente, a possibilidade de amizade entre homem e mulher. Depois de muitos encontros e muitos debates, eles acabam descobrindo que sua amizade (é claro) se transformou em algo a mais.
Ghost – Do Outro Lado da Vida (1990)
Amor que é amor dura até depois da vida, não é mesmo? Pois em “Ghost”, clássico com Patrick Swayze e Demi Moore, Sam (Swayze) é morto durante um assalto, mas permanece ao lado da amada para protegê-la de um perigo do qual só ele tem conhecimento. Whoopi Goldberg também dá as caras, no papel da médium charlatã que se descobre capaz de se comunicar com o falecido.
Uma Linda Mulher (1990)
Julia Roberts é uma das grandes queridinhas das comédias românticas dos anos 90, ao lado da quase imbatível Meg Ryan. Em “Uma Linda Mulher”, ela interpreta uma prostituta que é paga para passar uma semana com um milionário (Richard Gere), que acaba se apaixonando por ela.
A Bela e a Fera (1991)
Animação também é cinema, e cinema infantil também pode ser romântico. “A Bela e a Fera” adapta o conto francês com aquele toque “Disney”, cercando a garota e o monstro de utensílios domésticos vivos e simpáticos. Isso não diminui a intensidade da história de amor, que mostra o nascimento do carinho e da cumplicidade entre uma prisioneira e seu carcereiro.
Antes do Amanhecer (1995)
Primeiro filme numa trilogia que levou 18 anos para ser completada (não por acaso, do mesmo diretor de “Boyhood”), “Antes do Amanhecer” apresenta Jesse (Ethan Hawke) e Céline (Julie Delpy), dois viajantes que se conhecem num trem de Budapeste a Vienna e passam apenas algumas horas juntos, antes que ela pegue seu voo para Paris.
Titanic (1997)
Conhecido na época como o filme que levou as pessoas aos cinemas três ou quatro vezes seguidas, “Titanic” é uma superprodução cheia de efeitos especiais, mas também é uma das melhores histórias de amor já contadas no cinema. Jack (Leonardo DiCaprio) é um pintor pobre que se infiltra num navio de luxo, enquanto Rose é uma socialite prometida em casamento. Durante a viagem, os dois se conhecem, dançam, se apaixonam e se separam tragicamente após o naufrágio.
O Casamento Do Meu Melhor Amigo (1997)
Mais uma vez, vemos Julia Roberts no auge da simpatia. Ela vive Julianne, cujo melhor amigo, Michael, está prestes a se casar. O problema é que ela gosta dele e quer fazer de tudo para acabar com o casamento. O interessante do filme é que, apesar da raiva, os dois ainda são melhores amigos e, antes de destruir a festa, ela precisa descobrir o que é melhor para ele.
Mens@gem Pra Você (1998)
Quando a internet ainda era uma espécie de novidade, “Mens@gem Pra Você” explorou a magia das amizades virtuais para construir um romance que é pura fofura. Meg Ryan (ela de novo) é dona de uma livrariazinha, que se vê ameaçada pela inauguração de uma grande loja (estilo FNAC) do outro lado da rua. Mal sabe ela que o dono dessa loja (Tom Hanks) é o homem com o qual ela compartilha suas angústias todas as noites por email.
Cidade dos Anjos (1998)
Meg Ryan lançou dois romances com propostas bem diferentes no mesmo ano. Em “Cidade dos Anjos”, ela vive uma médica que é observada por um anjo (Nicolas Cage) enquanto perde um paciente. Ele sabe que não pode ser visto, mas passa a segui-la e desejar perder sua imortalidade para poder ter apenas um dia com ela.
Shakespeare Apaixonado (1998)
Sofrendo uma crise de bloqueio criativo, o jovem William Shakespeare (Joseph Fiennes) se vê numa encruzilhada já que prometeu uma peça inédita para dois nobres. Sua inspiração surge na pele de Viola (Gwyneth Paltrow), uma atriz que se disfarça de ator para participar das audições para esse novo trabalho.
Um Lugar Chamado Notting Hill (1999)
Se depender dos filmes, livrarias devem ser ambientes perfeitos para um romance. No filme de 1999, Hugh Grant interpreta William, um livreiro que recebe, um dia, uma cliente ilustre. Disfarçada, a atriz mundialmente famosa Anna Scott (Julia Roberts) sente que pode ter alguns momentos de sossego com ele, mas logo descobre que os paparazzi não vão deixá-los em paz.
Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças (2004)
Jim Carrey e Kate Winslet formam um casal tão improvável quanto o enredo deste clássico instantâneo. Ele é Joel, um homem que descobre que sua namorada literalmente apagou de sua mente as memórias dos dois, após uma briga. De coração partido, ele resolve fazer o mesmo, mas isso o força a ter contato com todas aquelas lembranças novamente.
Como Se Fosse A Primeira Vez (2004)
Imagine ter uma namorada que se esquece de você todas as manhãs? Com Henry (Adam Sandler), é assim: ele se apaixonou por Lucy (Drew Barrymore), mas logo descobriu que ela tem um distúrbio que faz com que ela não consiga reter memórias de curto prazo.
Ela (2013)
Numa evolução enorme da ideia de relacionamento “virtual” mostrada em “Mens@gem Pra Você”, “Ela” explora a relação amorosa entre um homem pouco sociável e seu computador pessoal. O sistema operacional, afinal, desenvolveu inteligência artificial e se tornou capaz de agir como um ser humano (e ainda tem a voz de Scarlett Johansson).
Hoje Eu Quero Voltar Sozinho (2014)
Versão expandida de um curta-metragem com os mesmos atores, “Hoje Eu Quero Voltar Sozinho” mostra com doçura e clima descontraído as primeiras descobertas amorosas de um garoto cego - que percebe estar apaixonado pelo novo aluno da classe.
Dois Lados Do Amor (2014)
Não bastasse ter Jessica Chastain e James McAvoy como o casal principal, o filme ainda narra uma história maravilhosa de amor, mesmo que as duas partes estejam separadas durante praticamente todo o tempo. A história, originalmente, foi concebida em dois filmes, cada um seguindo a perspectiva dele ou dela diante da separação, mas o diretor também montou uma versão única com os dois personagens.
Por Juliana Varella
Atualizado em 7 Abr 2015.