A expectativa de cinéfilos e fãs do Batman termina no dia 27 de julho, quando chega aos cinemas nacionais o último filme da trilogia assinada por Christopher Nolan sobre o Homem-Morcego.
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Com ingressos esgotados em muitas salas, tanto para a estreia quanto para as sessões de pré-estreia, Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge é apontado por muitos como o filme do ano.
Nos Estados Unidos, o filme entrou em cartaz no último dia 20, arrecadando US$ 160,8, superando os US$ 158,4 milhões de Batman: O Cavaleiro das Trevas. No décimo dia em cartaz, chegou a US$ 289 milhões e pode despontar como um dos lançamentos a alcançar mais rápido a meta de US$ 300 milhões nos cinemas norte-americanos, ficando atrás apenas de Os Vingadores e do segundo filme da franquia de Nolan, que atingiu o número em dez dias de exibição.
Com o lançamento mundial, a produção já acumula US$ 537,2 milhões até 29 de julho.
O Guia da Semana já conferiu O Cavaleiro das Trevas Ressurge e te conta - sem spoilers - cinco motivos pelos quais você tem que ver o novo filme do Batman nos cinemas.
Após inovar com seu jeito realista de retratar o mundo dos heróis em Batman Begins, e criar um dos maiores filmes baseados em obras do quadrinhos em o Cavaleiro dos Trevas, Christopher Nolan encerra sua badalada passagem pelo herói com um filme épico, que fecha todas as pontas que ficaram abertas.
É recomendável assistir aos dois filmes antes da conclusão da saga, pois o filme traz diversas referências a seus antecessores. Juntas, as três produções formam uma trilogia que, provavelmente, será lembrada por alguns anos.
Indo na contra-mão do que muitos diretores investem atualmente, Nolan descartou o uso de 3D em seu filme, mas apostou forte no formato Imax. O Cavaleiro das Trevas Ressurge tem mais de 60 minutos de cenas filmadas com câmeras com a tecnologia, em contra partida aos cerca de 20 minutos que havia experimentado no longa anterior.
O resultado são cenas mais reais e com ótima qualidade de som e imagem, o que contrasta com muitos filmes que utilizam os efeitos especiais e em 3D, que tornam a obra demasiadamente artificial. Ou seja, vale o ingresso em Imax.
Novatos na trilogia que se destacam
Christopher Nolan sempre demonstrou gostar de trabalhar com os mesmo atores, como quando levou Christian Bale e Michael Cane para O Grande Truque. Dessa vez, trouxe três atores de A Origem que se destacam: Tom Hardy (como o vilão Bane), Joseph Gordon-Levitt (como o policial John Blake) e Marion Cotillard (como a empresária Miranda Tate).
Sem contar a ótima atuação de Anne Hathaway, muito elogiada pelo diretor, que chegou a dizer que a atriz merecia um spin-off (continuação ou desdobramento) como Mulher Gato. Em cima de saltos altíssimos, com o batom vermelho e a máscara inconfundível, Hathaway realmente leva para as telonas o espírito da personagem.
Mais realidade, menos efeitos especiais
O diretor Christopher Nolan não esconde que não é fã do uso excessivo de efeitos digitais em seus filmes. Como, por exemplo, em A Origem onde fez algumas cenas sem efeitos especiais.
O jeito tradicional de filmar do diretor dá uma sensação maior ainda de realismo às cenas de ação. O uso de dublês, ao invés de clones digitais, faz com que as cenas de luta sejam mais vicerais e mostrem mais realidade.
O Guia da Semana assitiu ao filme e ficou muito satisfeito com a conclusão da trilogia de Nolan. O longa não só é um episódio final conclusivo e que agrada bastante, como um filme empolgante e dinâmico, no qual mal se percebe as mais de duas horas e meia de duração.
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Por Edson Castro e Mariana Viola
Atualizado em 30 Jul 2012.