Quem nunca tentou curar um coração partido com um combo de filmes e um pote de sorvete? Nessas horas, escolher o filme certo é uma questão de sobrevivência: afinal, ninguém quer virar a noite aos prantos na companhia de um melodrama qualquer. É preciso encontrar aquela história de amor e ódio capaz de mostrar que a vida não é tão ruim assim, e que o mundo ainda tem um fiozinho de esperança.
Listamos sete filmes que não podem faltar na sua lista de emergência. Confira:
O Diário de Bridget Jones (2001)
Renée Zellweger deu um novo significado à expressão “coração partido” quando apareceu de pijamas, comendo compulsivamente, embriagada e cantando “All By Myself” com um microfone imaginário em frente à televisão no filme O Diário de Bridget Jones. Bridget, sua personagem, é um exemplo para todas as mulheres deprimidas: ela traçou uma meta, manteve um diário e conseguiu se tornar uma pessoa melhor – e até chegou a ver dois homens brigando pelo seu amor!
Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças (2004)
Imagine se você pudesse, literalmente, apagar da memória aquele namorado ou namorada que partiu seu coração? A história de Joel (Jim Carrey) e Clementine (Kate Winsley) é assim, mas um pouco mais complicada: ela contrata uma empresa para se esquecer dele. Ele, magoado, decide fazer o mesmo, mas se arrepende no caminho. Afinal, vale a pena deixar para trás todas as memórias construídas a dois, só porque o relacionamento não deu certo? Esta dica é para ajudar os casais brigados a fazerem as pazes com o passado, mesmo que não voltem a ficar juntos.
(500) Dias Com Ela (2009)
Às vezes sofremos por relacionamentos que sempre tiveram tudo para dar errado, mas não queríamos admitir. (500) Dias Com Ela é a dica perfeita para ensinar você a nunca mais cair nessa armadilha. Tom (Joseph Gordon-Levitt) é um arquiteto frustrado, que vive desenhando cartões postais e se apaixona por Summer (Zooey Deschanel), a nova funcionária da empresa. Ela gosta das mesmas bandas que ele, se diverte com ele, passa os dias ao lado dele, mas não acredita em amor. Ele acha que estão namorando, ela não. Quando a relação finalmente chega ao fim, Tom se desespera e começa a relembrar todos os momentos que passaram juntos para entender, afinal, por que o romance não deu certo.
Ele Não Está Tão a Fim de Você (2009)
Se (500) Dias Com Ela não foi suficiente para abrir os olhos dos apaixonados, este filme vai resolver o problema. Depois de sair com um garoto e esperar (sem sucesso) que ele ligasse no dia seguinte, a ingênua Gigi (Ginnifer Goodwin) começa a aprender tudo sobre a mente masculina com o colega de quarto dele, Alex (Justin Long). Devidamente exageradas, as diferenças entre o pensamento romântico das mulheres e o prático dos homens rege esta comédia, que fala algumas verdades indesejáveis, mas necessárias, especialmente para a ala feminina.
O Lado Bom da Vida (2012)
A comédia romântica que conquistou Hollywood tem tudo para agradar aos corações partidos. O casal principal, afinal, é formado por dois deles: Pat (Bradley Cooper), que acabou de sair do manicômio por ter agredido o amante da esposa e desenvolvido um comportamento bipolar; e Tiffany, uma jovem que perdeu o marido num acidente de carro e reagiu ao trauma com outro transtorno psicológico, a ninfomania. Apesar das tragédias, O Lado Bom Da Vida é um filme otimista, que ensina a superar as perdas pessoais com a ajuda do outro.
Moulin Rouge – Amor em Vermelho (2001)
O amor proibido entre a dançarina Satine (Nicole Kidman) e o escritor Christian (Ewan McGregor) é tão açucarado e trágico quanto o de Romeu e Julieta – e, por isso, tem o mesmo poder de provocar suspiros e olhos vermelhos. A trilha sonora, com versões burlescas de Like a Virgin (Madonna), The Show Must Go On (Queen) e Roxanne (The Police), além de duetos memoráveis com Nicole e McGregor, ajuda a criar o clima de cabaré e deixar o filme ainda mais envolvente. Feito para cantar junto!
Casablanca (1942)
Romance, drama e política se misturam num dos maiores clássicos do cinema americano. O filme foi lançado em 1942, ainda durante a Segunda Guerra Mundial, e teve a ousadia de abordar o tema sob o disfarce de uma história de amor. Casablanca é uma cidade marroquina para onde vão os perseguidos em busca de passaportes para sair da Europa. O judeu Victor Laszlo (Paul Henreid) ocupa o topo da lista negra dos nazistas, quando decide procurar Rick Blaine (Humphrey Bogart), dono do principal bar da cidade, para pedir ajuda. O encontro dos dois reaproximará Rick de sua ex-amante, Ilsa (Ingrid Bergman), que agora é esposa de Laszlo. Sob o embalo de As Time Goes By, interpretada por Dooley Wilson, os corações partidos poderão se identificar com mais esse amor impossível de Hollywood.
Por Juliana Varella
Atualizado em 18 Mai 2015.