Há 10 anos o esquilo Scrat causa confusões e catástrofes mundiais ao tentar enterrar e proteger sua tão desejada noz em algum lugar inapropriado. Em A Era do Gelo 4 não poderia ser diferente e ele se torna o responsável pela deriva continental, dando início a uma nova aventura para Sid, a preguiça, Manny, o mamute, e Diego, o tigre-dentes-de-sabre.
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A animação entra em cartaz nos cinemas brasileiros neste fim de semana (29), duas semanas antes da estreia norte-americana, com cópias em 3D e 2D. Porém, em São Paulo, o filme ganha uma versão inédita na América do Sul: o 4DX. A novidade está instalada no shopping JK Iguatemi (recém-inaugurado) e propõe uma nova experiência na hora de ir ao cinema.
O Guia da Semana acompanhou uma sessão de A Era do Gelo 4 na nova sala de cinema do Cinépolis JK Iguatemi e te conta como foi.
A Era do Gelo está derretendo
Pela primeira vez sem o brasileiro Carlos Saldanha - que seguiu em sua carreira solo com RIO - fazendo parte da dupla de direção, A Era do Gelo 4 surge com uma história mais infantil, ao contrário dos filmes anteriores, que continham piadas e situações que faziam adultos e crianças rirem juntos. A história já está perdendo forças e não deveria ganhar outra continuação. Mas teremos que esperar um pouco para ter certeza disso.
Ainda assim, a diversão é sempre garantida quando Sid, o apaixonante bicho que não tem preguiça alguma de matracar sobre os assuntos mais variados do mundo glacial, está na parada. E desta vez a espécie surge em dose dupla, já que a família há tempos desaparecida de Sid dá uma passadinha pelo longa para deixar a turrona e mau-humorada vovó aos cuidados do atrapalhado neto.
Ao longo da história, outros encontros acontecem. Depois de Manny ter arranjado sua cara-metade, Ellie, chega a vez de Diego se apaixonar. A tigresa, porém, faz parte do bando de piratas que tenta sequestrar e matar os três amigos. E tudo isso acontece enquanto o trio navega em um iceberg na tentativa de se reunir novamente com o resto da família mamute, separada quando os continentes começaram a se formar e cada um foi levado para um lado.
Diversão potencializada
No entanto, se faltou criatividade na hora de criar piadas e situações, sobra graça para quem assistir ao filme na sala 4DX (o "X" faz referência à alta definição). É uma experiência nova para os brasileiros ver um longa-metragem numa sala como essa, já que efeitos parecidos são encontrados em parques de diversões, mas em histórias de poucos minutos.
Com o ingresso a R$ 68 (R$ 34 a meia entrada), a novidade certamente não irá se tornar programa para todos os fins de semana, mesmo porque, os efeitos podem se tornar um pouco cansativos. Além disso, não são todas as produções que ganham a conversão para a nova tecnologia. Mas vale a pena conhecer e se divertir com o 4D.
Aliás, diversão é a palavra exata para definir essa novidade. É impossível não rir ao levar uma borrifada d'água no rosto quando Sid, Manny e Diego também caem na água, ou ainda ser surpreendido por jatos de ar que acompanham os acontecimentos do longa. Tem ainda as cadeiras que se movem, simulando a corrida de Diego, e ventiladores e luzes especiais que nos colocam em meio à tempestade enfrentada pelo trio de amigos nas telonas.
Vale avisar para as adeptas da chapinha que as gotículas de água lançadas não chegam a molhar significamente cabelos e roupas. Podem curtir o filme tranquilamente.
O que vem por aí
A capital paulista não será a única a ter uma sala de exibição em 4D por muito tempo. A rede mexicana Cinépolis irá levar a tecnologia também para Salvador, Curitiba e São Bernardo do Campo (ABC Paulista).
As próximas produções que ganham os efeitos da quarta dimensão são Valente, a nova animação da Disney com estreia marcada para 20 de julho, e Abraham Lincoln: Caçador de Vampiros, em 31 de agosto.
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Por Mariana Viola
Atualizado em 6 Jul 2012.