Estreia no dia 21 de julho “A Lenda de Tarzan”, mais uma aventura inspirada nos famosos personagens criados por Edgar Rice Burroughs no século XIX. O filme narra o retorno de Tarzan (Alexander Skarsgård) e Jane (Margot Robbie) à África, oito anos depois de sua mudança para os Estados Unidos, para investigar as atividades suspeitas de um explorador belga (Christoph Waltz) no Congo.
Para ajudar você a decidir se deve ou não conferir essa estreia nos cinemas, reunimos 3 pontos positivos e 3 negativos para colocar na balança:
Motivos para ver:
O diretor é o mesmo da franquia “Harry Potter”
“A Lenda de Tarzan” é dirigido por David Yates, que comandou os quatro últimos filmes da saga “Harry Potter” e assina a direção do muito aguardado “Animais Fantásticos e Onde Habitam”, que estreia em novembro.
Um filme de encher os olhos
Se há um elemento que merece destaque em “A Lenda de Tarzan”, é o visual. Enquanto a fotografia aposta em tons frios, abusando de azuis e cinzas no lugar dos tradicionais verdes e marrons (que aparecem com mais força nos momentos de paz), o figurino de época capricha na elegância e mostra uma transformação radical no visual de Alexander Skarsgård de John Clayton III a Tarzan.
Um Tarzan digno do título
Alexander Skarsgård pode não ser o membro mais carismático da família, mas sua interpretação de Tarzan é surpreendentemente expressiva e bem dosada. A câmera de Yates, porém, abusa um pouco mais do que deveria de sua aparência, contemplando demoradamente o rosto delicado e o torso musculoso do ator, às vezes sem nenhuma função narrativa.
Motivos para não ver:
A donzela em perigo
Se você assistiu aos trailers de “A Lenda de Tarzan”, provavelmente reparou numa cena em que Jane (Margot Robbie) rejeita o pedido de Leon Rom (Christoph Waltz) para que grite “como uma donzela”. Pois é uma decepção notar que, apesar da postura contestadora, a esposa de Tarzan passa praticamente todo o filme acorrentada, sendo levada de um lugar a outro como uma isca para o herói – ou, no caso, como uma donzela em perigo.
Grandes atores (no modo automático)
Além de Robbie e Skarsgård, o elenco conta com Christoph Waltz no papel do vilão, Leon Rom, e Samuel L. Jackson como George Washington Williams, um americano que acompanha a dupla numa viagem ao Congo para colher provas de que Rom e o governo belga estão escravizando o povo africano.
Waltz e Jackson, pouco estimulados por um roteiro que não dá nenhuma atenção aos personagens, decepcionam, entregando versões caricatas de si mesmos e declamando suas histórias e objetivos em discursos excessivamente didáticos.
Efeitos visuais fracos
A verdade é que “A Lenda de Tarzan” não é nenhum “Mogli”. Por mais que as tomadas aéreas e algumas panorâmicas sejam realmente bonitas, os efeitos que recriam a floresta num plano mais fechado não funcionam tão bem. Em algumas cenas – como quando Tarzan e Williams estão correndo sobre as árvores – o cenário parece bastante falso.
Por Redação
Atualizado em 23 Jul 2016.