Woody Allen é um dos diretores mais influentes de Hollywood. Seus longas ficaram marcados, entre outros aspectos, por atrizes que interpretaram personagens femininas fortes e excêntricas.
Diane Keaton foi a primeira a inspirar Allen, ao estrelar no filme “Noivo neurótico, noiva nervosa” (EUA, 1977), que levou quatro Oscars - Melhor Atriz, Melhor Diretor, Melhor Roteiro Original e Melhor Filme. Na trama, o diretor interpreta um humorista judeu que conhece uma cantora em início de carreira.
Dois anos depois, Diane Keaton estrelou no longa “Manhattan” (EUA, 1978), o qual retrata um escritor de meia-idade que se apaixona pela amante de seu melhor amigo.
Outra musa inspiradora do diretor foi Mia Farrow, com quem Allen se relacionou por mais de 10 anos e rompeu em 1992. O motivo do término foi o envolvimento com a filha adotiva da atriz, Soon-Yi, parceira de Woody Allen até hoje.
Mia, entretanto, foi a musa que mais participou de filmes de Allen: “Sonhos Eróticos de uma Noite de Verão” (EUA, 1982), Zelig (EUA, 1983), “A Rosa Púrpura do Cairo” (EUA,1985) e “Hannah e Suas Irmãs” (EUA, 1986).
A terceira musa, um pouco mais atual, é Scarlett Johansson. O primeiro trabalho da atriz com o diretor foi em “Ponto Final – Match Point” (Inglaterra, 2005). Foi o primeiro de Woody Allen a ser filmado no Reino Unido e foi produzido pela BBC Films. Nele, Scarlett interpreta a sedutora Nola, que se apaixona por um ex-tenista profissional.
O segundo filme de Scarlett com Allen foi um ano depois, “Scoop - O Grande Furo (EUA, 2006)”. A terceira parceria ocorreu em “Vicky Cristina Barcelona” (EUA, 2008), no qual a atriz é uma americana que não consegue encontrar sua vocação.
A espanhola Penélope Cruz é outra atriz marcante do diretor, apesar de ter participado somente de duas produções: “Vicky Cristina Barcelona”, que lhe rendeu o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante e “Para Roma, com Amor” (EUA, 2012).
A última musa é a francesa Marion Cotillard, que participou de “Meia-Noite em Paris” (EUA, 2011), como Adriana. Ela interpreta uma moça vinda da Bélle Époque e é o motivo da crise no noivado de Gil (Owen Wilson), um escritor que, à meia-noite, é transportado para a charmosa Paris dos anos 1920.
Por Marina Ayub, aluna do 2o. semestre do curso de Jornalismo da ESPM
Atualizado em 3 Out 2013.