A cultura mexicana parece ter encontrado seu momento sob os holofotes. Depois de as caveiras multicoloridas do Dia dos Mortos se tornarem tema da animação “Festa no Céu” e até aparecerem na sequência inicial do último “007”, é a vez da Pixar se debruçar sobre a tradição em seu novo projeto, o longa de animação “Coco”.
Inicialmente chamado de “Día de Los Muertos”, o filme mudou de nome após receber críticas de intelectuais mexicanos, o que não foi ignorado pelo estúdio. Determinada a criar um projeto fiel às tradições do país vizinho, a Pixar contratou como consultor um de seus principais opositores, o cartunista Lalo Alcaraz, e investiu num elenco de vozes formado exclusivamente por mexicanos ou estadunidenses de origem latina – incluindo Gael García Bernal, Benjamin Bratt, Renee Victor e o estreante Anthony Gonzalez.
“Coco”, previsto para estrear em novembro de 2017, contará a história de um garotinho mexicano apaixonado por música, mas que vive numa família em que essa arte é proibida. Isso porque sua trisavó fora abandonada por seu trisavô décadas atrás, e ele fora um músico. Um dia, enquanto toca uma canção de seu cantor favorito, o finado Ernesto De La Cruz, Coco é acidentalmente transportado para o Mundo dos Mortos e, lá, encontra sua trisavó e um espírito chamado Hector, e decide procurar por De La Cruz.
O filme tem direção de Lee Unkrich (“Toy Story 3”) e Adrian Molina. O roteiro é assinado por Molina, que estreia nas duas funções, depois de trabalhar no departamento de animação de “Universidade Monstros”.
Por Juliana Varella
Atualizado em 6 Jan 2017.