Do mesmo diretor da série "Jogos Mortais" e dos produtores de "Atividade Paranormal", chega aos cinemas "Jessabelle - O Passado Nunca Morre". Invocando a típica trama do sobrenatural, tema favorito do terror, o filme acrescenta a sua fórmula um quê de maldições e voodoos: uma mistura de clássicos de gênero com um ar de "A Chave Mestra" e "A Morte do Demônio".
O longa conta a história de Jessabelle que, após sofrer um acidente de carro, além de perder o namorado, fica com as pernas temporariamente imobilizadas. Em uma cadeira de rodas e sem ninguém para lhe ajudar, a garota é obrigada a retornar à casa onde cresceu, no interior de Louisiana, para que o pai, mesmo que contrariado, possa ajudá-la na recuperação.
Sem rodeios, o roteiro segue direto ao ponto e não demora para que o enredo se desenvolva e os primeiros sustos, mesmo que previsíveis, sejam lançados. A aparição do terrível espírito que a casa promete reservar é imediata e a revelação de seu nome, o mesmo da protagonista, dá indícios de que existe um mistério rodeando o passado de Jessabelle - ou das Jessabelles.
A charada está em antigas fitas encontradas por Jessie, com mensagens de sua mãe, na época em que estava viva. Os vídeos mostram a mulher, já consumida pelo câncer que a matou, lendo cartas de tarô para a filha, ainda em seu ventre. A partir daí, dá-se início a uma busca por pistas que possam liberá-la da maldição que a persegue.
"Jessabelle - O Passado Nunca Morre" se perde à medida em que avança. Subtramas e reviravoltas mais confundem do que impressionam e levam, a cada cena, o já fadado desastre de um filme de terror que perde mais tempo explicando o seu suspense do que o construindo.
Por Ricardo Archilha
Atualizado em 2 Jul 2015.