Depois de dois filmes, lançados em 2010 e 2013, respectivamente, a franquia "Sobrenatural" chega ao seu capítulo final. "Sobrenatural - A Origem" se passa anos antes da assombração da família Lambert e da luta da médium Elise contra as forças do além. Seguindo a fórmula de entidades paranormais, possessões demoníacas e outros ingredientes que já conhecemos muito bem, o filme de Leigh Whannell assusta, mas não impressiona.
O roteiro traz a história da jovem Quinn Brenner que, ao tentar contatar o espírito da mãe, acaba despertando forças sobrenaturais nada agradáveis. É aí que ela procura Elise e conhecemos sobre o misterioso passado da médium; ela quer ajudar, mas há, no mundo dos mortos, uma mulher ávida por sua alma. Enquanto isso, Quinn segue atormentada por acontecimentos sinistros em sua casa.
"Sobrenatural - A Origem" acerta em deixar os rodeios de lado. A trama desenvolve-se rapidamente, os sustos não demoram a aparecer e o suspense está só no ar. É que os vultos tomam formas e se transformam em criaturas medonhas, mostrando outro acerto do filme: os efeitos especiais.
Acontece que, no final, a impressão é que estamos reassistindo aos outros filmes da série, como se a produção não conseguisse fugir dos clichês que ela mesmo criou. "Sobrenatural - A Origem" não é imperdível, mas deve agradar aos fãs da franquia e, é claro, dos filmes de terror.
Por Ricardo Archilha
Atualizado em 30 Jul 2015.