Sininho e suas companheiras tilintantes estão de volta aos cinemas e, desta vez, trazem um mascote grande e peludo. “Tinker Bell e O Monstro da Terra do Nunca”, sexto filme da série, apela para o amor das crianças (e dos pais, esperamos) por animais - e acerta em cheio.
A animação deixa um pouco de lado a parceira de Peter Pan (nos filmes renomeada para o original, “Tinker Bell”) e se concentra em outra personagem: a fada dos animais, Fawn. Dedicada a estudar e proteger todas as criaturas da floresta, ela frequentemente é criticada por colocar a aldeia em risco, derretendo-se por perigosos predadores e enxergando neles só o bem.
Pois é exatamente o que acontece com o monstro que dá nome ao filme. Despertado pela passagem de um cometa, ele coloca em alerta a guerreira Nyx (uma espécie de guardiã da aldeia), mas conquista o coração de Fawn, que tenta mantê-lo longe das outras fadas e, especialmente, longe de Nyx.
O curioso é que o monstro se mostra empenhado em construir estranhas torres de pedra, em formato de cauda de cometa, e a inocente fadinha mal desconfia que isso pode representar um perigo para suas irmãs.
Gracioso e cheio de fofuras, como os filmes anteriores, “Tinker Bell e O Monstro da Terra do Nunca” conquista o pequeno espectador em questão de segundos, mas não faz disso uma desculpa para entregar uma história sem profundidade. Pelo contrário, o filme lida com questões como medo, apego e separação, (que podem ser aplicadas na relação de uma criança com um animal de estimação), sem deixar de oferecer fantasia e aventura em níveis mirabolantes.
O filme chega aos cinemas no dia 26 de fevereiro e é uma opção divertida para pais e filhos.
Por Juliana Varella
Atualizado em 3 Fev 2015.