Quando se pensa em Tarantino nos vem a cabeça, violência extrema, armas, muito sangue, diálogos espetaculares e mortes épicas. Justamente por tratar com grande maestria desses temas - nem sempre agradáveis aos olhos - que ele é diretor referência, gênio! Como ele diz: "Sempre pensei que o cinema foi inventado para mostrar gente se beijando e se matando"
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Inspirado no lançamento de Django Livre, novo filme do diretor, preparei uma lista de três filmes obrigatórios da obra do cineasta para você assistir. Confira!
Cães de Aluguel
O primeiro filme profissional de Tarantino, rodado em 1992, estreou no
Festival de Sundance e não foi lá tão bem recebido, mas abriu portas e
ele virou sensação em Hollywood do dia para noite e já mostrou para o
que veio com seu jeitão peculiar de ver e filmar e, na minha
opinião, tem um dos melhores diálogos de todo o cinema.
Começando pela apresentação memorável dos personagens, numa
lanchonete em meio a fumaça de cigarro a câmera passeia por eles
enquanto o personagem Mr Brown - interpretado pelo próprio Quentin-,
discursa sua interpretação para a música "Like a Virgen", da Madonna.
Jackie Brown
Um dos filmes menos aclamado e menos reconhecido, também é um dos mais convencionais da obra de Tarantino. O longa é uma adaptação do livro "Rum Punch", o que deu menos espaço para as piras do diretor, porém o fez sair da sua zona de conforto e fez ampliar seus horizontes
Óbvio que suas marcas registradas estão todas lá, intactas, com diálogos inteligentes, personagens curiosos, trilha sonora arrebatadora, mistura de gêneros, narrativa não-linear e as homenagens diversas. Eu recomendo que dêem uma chance a esse filme, ele pode te surpreender.
Bastardos e inglórios
A versão da segunda Guerra mundial do Tarantino é simplesmente genial. Pequenas histórias sequenciais muito bem filmadas e que geram um final delirante e apoteótico. O filme é excelente. Talvez seja o melhor Tarantino desde “Pulp Fiction”, seu grande marco.
Mais do que nunca, o elenco é poderoso, grandes atuações, e o grande destaque vai para Christoph Waltz, que agarrou com unhas e dentes o o papel de Hans Landa, que o fez ganhar o prêmio de melhor ator no festival de Cannes e um Oscar de Ator Coadjuvante. Enfim, essa caçada contra os nazistas é simplesmente imperdível.
Aguardo ansiosa por Django Livre e ver como Quentin Tarantino irá nos surpreender desta vez. Por enquanto é só. Hasta luego suuuckers.
Por Marina Previato
Atualizado em 21 Jan 2013.