Bastou um final de semana para a série “Stranger Things”, nova produção original da Netflix que estreou na última sexta-feira (15/07), cair no gosto do público. Lá pela segunda-feira, já era difícil fugir de spoilers nas redes sociais e gifs, memes e fotos dos personagens pipocavam por todos os lados, ao lado de entrevistas com o elenco e análises apaixonadas da primeira temporada.
Mas por que tanto hype? O Guia da Semana também mergulhou nesta febre e aponta 6 motivos para você não perder mais um minuto e conhecer logo esta que foi a melhor surpresa de 2016 até agora:
1. É um baú de cultura pop
A grande “sacada” de “Stranger Things” é que ela se passa nos anos 80 e tem uma trama envolta em todas as manias (e paranoias) da época: pense em jogos de RPG, realidades paralelas, experimentos militares secretos, xerifes, walkie-talkies e crianças de bicicleta. E Winona Ryder, é claro.
Entre as dezenas de referências (incluindo algumas mais recentes), estão “Os Goonies”, “Poltergeist”, “O Enigma do Outro Mundo”, “E.T.”, “O Senhor dos Aneis”, “Star Wars”, “Cosmos”, “Arquivo X”, “Super 8”, Stephen King, “Resident Evil”, “Silent Hill”, “Sob a Pele”... Já deu para entender, certo?
2. Você vai se apaixonar pelo elenco
Da misteriosa menina com poderes psíquicos vivida por Millie Bobby Brown (sem dúvida a grande revelação da série) até o menos promissor “garoto-popular-da-escola”, Steve (Joe Keery), todos os personagens têm seu momento e, de um jeito ou de outro, acabam cativando o público. Ryder mostra que ainda tem muito o que explorar ao interpretar a mãe que perdeu o filho e está à beira da loucura, e não há como não se apaixonar pelo trio formado pelos pequenos Finn Wolfhard, Gaten Matarazzo e Caleb McLaughlin.
3. A trilha sonora é tão boa que vai fazer você gostar de música eletrônica
Quem imaginaria que uma série sobre os anos 80 teria uma trilha de base eletrônica, e não algo mais orquestrado, no estilo John Williams? “Stranger Things”, é claro, inclui clássicos da época, como The Clash, Echo and The Bunnyman e Joy Division, mas, da sequência de abertura às cenas mais sombrias, o que dá o tom misto de ficção científica e horror são as notas sintéticas compostas por Kyle Dixon e Michael Stein.
4. Todos os episódios são necessários
Ao contrário de séries de longa duração com temporadas mais extensas, “Stranger Things” é compacta e sem excessos. Não há “fillers” (como são chamados os episódios feitos para preencher o buraco entre um evento e outro) e absolutamente todas as cenas são necessárias, formando uma trama bem amarrada e completa – quase como um filme um pouco mais longo (mais ágil que a trilogia “O Senhor dos Anéis”).
5. Você pode ver a temporada inteira num final de semana
A primeira temporada de “Stranger Things” é curtinha e você pode ver numa sentada só. Se não quiser terminar a maratona com os olhos ardendo, porém, recomendamos dividir a experiência em dois ou três dias – você não vai conseguir demorar mais do que isso, de qualquer forma, pois um episódio implora pelo outro.
6. Você não vai se corroer por dentro esperando pela próxima temporada
Em tempos de Netflix, é comum ficarmos deprimidos entre uma temporada e outra, já que certas questões levarão um ano ou mais para serem resolvidas, se é que serão. No caso de “Stranger Things”, é diferente: a temporada funciona como uma história fechada e, se não houver continuação, todos estaremos satisfeitos. Na verdade, o que muitos fãs têm cogitado é a possibilidade de que a série assuma o formato de “antologia”, contando uma história diferente a cada temporada. Não que o finale não deixe pontos em aberto: como todo bom conto de mistério, sempre há algo sugerido, propositalmente, para a imaginação.
Por Juliana Varella
Atualizado em 1 Ago 2016.