O Bar do Arnesto foi inspirado nos botequins paulistas dos anos 60, época em que Adoniran Barbosa compôs o Samba do Arnesto, nome que batiza a casa. O clima é da boemia daquela época, com samba de raiz e bossa nova saindo do som. A calçada, que tem desenhos do mapa de São Paulo, é pipocada por mesas, uma de cada jeito. Para ser ainda mais autêntico, o boteco é a céu aberto, com um toldo que protege os clientes do frio e da chuva.

Por trás das portas de ferro, tal qual de mercearia, há um piso de ladrilhos multicolorido, mesas em diferentes materiais e tamanhos, imagens de santos e orixás e muitos penduricalhos. Grande parte dos badulaques e móveis foram adquiridos em antiquários de São Paulo, pelas mãos da designer de interiores Nesa César, que assina a decoração do espaço, denominada de vintage repaginado.

O cardápio, criado pelo chef Ronaldo Alves, traz pratos e drinques que homenageiam as músicas e histórias de Adoniran Barbosa, como o Saudosa Maloca, um rechonchudo sanduíche de mortadela a la Mercado Municipal, e Iracema, tostex de carne seca com catupiry.