A fotógrafa Julia Assis, moradora de Ipanema, só descobriu o tamanho da sua paixão pelo Rio quando mudou-se para São Paulo a trabalho. Antes de ir, porém, Julia tatuou sua paisagem favorita: o Morro Dois Irmãos. “Eu queria deixar bem claro que era carioca”, diz ela, que, em terras paulistanas, se surpreendeu com a falta que a cidade natal fez.
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Julia voltou de vez para a cidade maravilhosa e fez sua segunda tatuagem, os Arcos da Lapa. Em seguida, resolveu encontrar outros cariocas - nascidos aqui ou adotados pela cidade - que, como ela, resolveram tatuar a paixão pela cidade:
“Se eu desisti de morar em São Paulo porque sou apaixonada pelo Rio, por que não fazer um trabalho falando disso?”, conta ela, que, há cerca de seis meses, trabalha no projeto batizado de “Rio, eu tatuo”, que vai virar livro este ano.
A fotógrafa registrará, até meados do ano, cariocas que têm cartões postais e outras imagens não tão famosas espalhadas pelos corpos. Entre os já fotografados, estão quatro amigas que fizeram o contorno da cidade, desenhado por uma delas, e Nega Teresa, a baiana que vende o acarajé mais famoso de Santa Teresa e tem o Morro dos Prazeres tatuado nas costas.
O também fotógrafo João Pedro Hachiya, escolheu tatuar as famosas palmeiras do Jardim Botânico porque, quando ia lá quando criança, o avô o dizia para que abraçasse as árvores, pois elas transmitiam boa energia.
Quem quiser participar ou sugerir alguém que possa ser fotografado pode mandar um e-mail para [email protected] ou entrar em contato pela página dela no Facebook.
Essas histórias também vão estar relatadas no livro, que Julia produz em paralelo, com as pessoas contando quando e por quê fizeram suas tatuagens.
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Atualizado em 21 Fev 2013.