A 30ª Bienal de Artes de São Paulo ocupa o Pavilhão Ciccillo Matarazzo, no Parque do Ibirapuera, entre os dias 07 de setembro e 09 de dezembro de 2012. Com curadoria do venezuelano Luis Pérez-Oramas, esta edição reúne 110 artistas, sendo 21 deles brasileiros.
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Um dos destaques da Bienal de Arte 2012 é a participação de novos artistas pouco conhecidos por aqui e de artistas latino-americanos. Entre os brasileiros estão Alair Gomes, Arthur Bispo do Rosário, Eduardo Berliner, Ricardo Basbaum e Tiago Carneiro Cunha.
O Guia da Semana conversou com três galeristas de São Paulo que indicaram o que não perder na 30ª Bienal. Veja as indicações de Baixo Ribeiro, da Choque Cultural; Luciana Brito, da Galeria Luciana Brito e Eduardo Leme, da Galeria Leme.
Confira as dicas:
Manto de Apresentação, de Arthur Bispo do Rosário
Baixo Ribeiro, da galeria Choque Cultural
Arthur Bispo do Rosário
“Artista que dá o norte para a 30ª Bienal, seu trabalho fica no limite. Trabalhando entre a loucura e a consciência, entre a poesia e a imagem, Bispo do Rosário nunca separou a urgência da arte da urgência da vida”.
Ciudad Abierta
“Tenho muita curiosidade e interesse em conhecer ao vivo os responsáveis por esse coletivo que trabalha a arquitetura de um jeito experimental com muita poesia e muita política em tudo o que constroem”.
Tiago Carneiro da Cunha
“Sou admirador desse escultor há alguns anos e chegamos a mostrá-lo na Choque, em 2006, num projeto colaborativo com a Fortes Vilaça, onde o artista mostrou a obra Caveira e produziu um múltiplo de papel do tipo 'recorte e monte' a sua própria escultura”.
Esqueleto com Flores, de Tiago Carneiro da Cunha
Luciana Brito, da Galeria Luciana Brito
Waldemar Cordeiro
“Por sua importância na história da arte brasileira, por ser um dos fundadores do movimento concretista e por tudo o que isso acarretou no contexto cultural brasileiro influenciando a arte até hoje. Destaque para os projetos paisagísticos, nunca mostrados ao público”.
Ricardo Basbaum
“Artista, curador e escritor, Basbaum foca seu trabalho nas relações sociais e interpessoais, desenvolvendo uma estrutura de comunicação que permite a circulação de ações e formas. Para isso, se utiliza de diagramas, desenhos, textos e instalações para proporcionar experiências interativas únicas. Vale muito a pena ficar de olho!”
Hreinn Fridfinnsson
“É um dos artistas multimídia conceituais mais importantes da Islândia. Seu trabalho é carregado de lirismo e poesia que transcendem os assuntos e materiais ‘comuns’ utilizados pelos artistas. Juntamente com a nossa atual exposição, Performances da Abstração, é uma oportunidade rara de vê-lo no Brasil!”
Butaca, de Nicolas Paris
Eduardo Leme, da Galeria Leme
Patrick Jolley
“Artista irlandês, que faleceu recentemente, seus trabalhos em vídeo são excelentes. Tive o privilégio de expor dois deles na galeria há alguns anos junto com outros artistas irlandeses”.
Edi Hirose
“Artista peruano cuja fotografia beira o documental. Sua série Pozuzo, feita em preto e branco, em que retrata o cotidiano de uma colônia de origem austríaca no meio da Amazônia é de uma sutileza e de pesquisa ímpar. Participou de uma coletiva na Leme com trabalhos desta série que lembram a escola de Cartier Bresson”.
Nicolas Paris
“Artista peruano que faz desenhos extremamente refinados. Seu traço é simples e elegante, suas instalações tanto em pequeno ou maior formato apresentam esta economia que tornam seu trabalho extremamente rico”.
Por Mariana Morais
Atualizado em 10 Dez 2012.