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Baladas: Baby Balada
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Baby Balada

Confira dicas de consultores de etiqueta e saiba como fazer seu filho pequeno se comportar em eventos sociais.

Por Redação Guia da Semana

Foto: www.sxc.hu

Algo comum em casamentos ou eventos sociais são crianças pequenas correndo pelos corredores, protagonizando crises de choro ou fazendo arremesso de comida nos restaurantes. Há pais que conseguem manter o controle, outros optam por deixar o filho à vontade, sem achar que incomodam as pessoas da mesa do lado.

Para esclarecer dúvidas e dar dicas de como agir com as crianças nos eventos, o Guia da Semana conversou com consultores de etiqueta que podem ajudar os pais nesse impasse.

De acordo com os especialistas, a idade não influencia a entrada de uma criança na vida social, elas sempre querem acompanhar os pais. "Não há uma idade exata. A questão é adequar o ambiente, os pais devem mostrar um atrativo para os filhos. Caso não tenha, o aconselhável é ficar um período curto no local, pois crianças que não estão acostumadas chamam a atenção para irem embora", dá a dica a consultora de etiqueta, Cláudia Matarazzo.

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Um evento social é um local que uma criança não está habituada a estar, com pessoas e objetos diferentes. Para o consultor de etiqueta Fábio Arruda, o local é diferente de um ambiente no qual a criança gostaria de estar. "Ela acaba não suportando e vai fazer algo para chamar a atenção, pois o que ela queria era estar com crianças da idade dela, brincando. É a mesma coisa se um adulto ficar o dia inteiro em uma festa de criança, não é o ambiente dele", esclarece.

Em uma cerimônia de casamento, o correto é levar crianças com idade que já consigam entender onde estão e sobre o que os pais estão falando. Conversar sobre os acontecimentos da cerimônia, a entrada dos noivos, as alianças; mostrar os músicos, os instrumentos que estão tocando. Distrair o pimpolho para que ele não tenha nenhuma crise de choro e comece a incomodar os convidados. Quando uma crise de choro se inicia, o melhor a fazer é retirar-se do local com o pequeno e ficar fora até ele se acalmar.

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Levar a babá pode diminuir a preocupação do casal. Também chamada de baby-sitter, a profissional colabora com a vida de muitos casais que não gostam de deixar o filho em casa ou aos cuidados de um parente. "A baby-sitter possui um uniforme, a roupa branca. Onde estiver, independente do evento, deve vestir-se assim, para indicar que está com uma família, cuidando de uma criança", explica Arruda.

Já no restaurante, há meios de distrair as crianças e, caso elas sejam umas "pestinhas", aí vai a dica: o ideal é levar uma bolsa com objetos que distraiam os pequenos. Um brinquedo, um bloquinho de papel, canetas e um jogo prático, porque às vezes o pedido demora para chegar. Há também o "revezamento". Enquanto um adulto come, o outro fica de olho nos filhos.

Esta bolsa deve ser grande o suficiente para que fiquem as coisas da mãe e também as das crianças, pois assim não é necessário carregar duas bolsas ao mesmo tempo. De preferência, impermeável, porque há restaurantes onde a comida não é a ideal para os pequenos e os pais levam a "papinha". A bolsa deve conter, além de papel, canetas e jogos, um brinquedinho surpresa, colocado lá sem que ninguém veja e roupas limpas, pois às vezes acontece uma "guerrinha de comida" entre irmãos.

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A "guerrinha de comida" atrapalha a todos que estão ao redor da mesa onde estão os pimpolhos. Quando isto acontece, os incomodados devem chegar até os pais e conversar, com jeito, dizendo o motivo de a criança incomodar o jantar ao lado. "Caso estejam em uma festa e a criança quebre algum objeto, o correto é arcar com as despesas. Se o objeto for de valor, o adequado é mandar um outro presente com uma carta pedindo desculpas", explica a consultora Cláudia Matarazzo.

Agora se os pimpolhos aprontam e os pais têm que chamar a atenção, a melhor forma de fazer isto é sair do local e conversar, para não causar escândalos. "Os pais devem levar a criança para um local reservado e chamar sua atenção. Conversar, fazer compreender o seu erro e que precisa respeitar as pessoas e o local onde está", finaliza a consultora.

Colaboraram:
Cláudia Matarazzo
Fábio Arruda
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Atualizado em 6 Set 2011.

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