Beijar, dançar, curtir, distrair. São muitos os motivos que levam alguém a sair à noite. Estar em meio a muita gente, bebida e música alta tem seu lado positivo, mas nem sempre é tão divertido quanto parece. Há quem use a balada para se esconder dos problemas, medos, inseguranças, e até de si mesmo.
Em meio à escuridão, pessoas diferentes se perdem e se encontram. O público varia de um tipo de festa para outra e, em São Paulo, existe lugar para todos os gostos: rock, eletrônico, samba, pagode, pop, flashback, sertanejo. O som normalmente define o ambiente e os freqüentadores, e estes se encaixam naquele, vestindo uma pele e uma atitude que nem sempre são as suas. Cada um pode ser o que quiser: o comportado vira garanhão; a moderninha vira santa; o tímido aprende a dançar.
Então, se ir para a balada não é mais uma opção, um momento para se divertir com os amigos, ou namorado (a), e tornou-se uma obrigação, um pretexto para não ficar em casa sozinho e encarar os problemas de frente, é hora de colocar os pés no chão. Embora clichê, nada em excesso faz bem. A vida real não pode ser enxergada através de uma máscara: tem de ser olhos nos olhos.
Quem é a colunista: Fernanda Carpegiani - Uma jovem enérgica que aproveita a vida de uma forma intensa e particular.
O que faz: Jornalista apaixonada.
Pecado gastronômico: Batata Frita.
Melhor lugar do Brasil: Ubatuba - São Paulo.
Fale com ela: [email protected]
Atualizado em 1 Dez 2011.