Guia da Semana

CARLOS CAPSLOCK não está mais em terras brasileiras. O DJ Paulo Tessuto, que assumiu o heterônimo do nerd non sense e se popularizou na cena undrground paulistana, foi agitar as pistas do velho continente por alguns meses.

+ 9 motivos que tornam uma festa de rua mais legal que uma balada
+ Conheça as baladas mais alternativas de São Paulo
+ Conheça os DJs da cena underground de São Paulo

A festa criada por Tessuto já fez muita gente dançar nas ruas, ocupações, trio elétricos, ambulâncias, limusines e até em cima de um touro mecânico. Tudo começou em 2010, como consequência de um personagem criado pelo DJ - o suficiente para conquistar o coração de muitos paulistanos, que aderiram a proposta libertadora da festa. A última CAPSLOCK aconteceu no dia 14 de novembro deste ano, no Cine Marrocos, além de ter sido a despedida de Tessuto, que está atualmente na Alemanha. O ObaOba conversou com o Carlos Capslock, ou Paulo Tessuto, para saber o que ele está achando desta triste despedida; confira!

Um dos melhores momentos da festa aconteceram na segunda edição no Buraco da Minhoca, onde a polícia tentou nos impedir, sem sucesso; a festa com o Pachanga Boys e o último Rivotrio. Um dos mais curiosos foi, com certeza, a 'Capslock entra numas de Ball Culture', onde tivemos 40% da festa com dress code. Todas as festas foram muito divertidas e interessantes, fica dificil escolher alguma", disse o dj que também prometeu voltar para o Brasil, em fevereiro, para comemorar os 4 anos da CAPSLOCK, além colocar o bloco do Rivotrio durante o carnaval de rua de São Paulo.

Se você ainda não conhece a festa, aperte o play aí em baixo!

E para o público? Quais foram as memórias da CAPSLOCK? O ObaOba conversou com alguns frequentadores; se liga! Para a jornalista Isadora Otoni, a CAPSLOCK foi um ambiente para encontrar os amigos. Além de curtir o som, ela defende o caráter libertário da festa. "Outra coisa muito legal é que tem bem menos cara chato tentando te beijar a força".

Stella Pilagallo (direita), proprietária do Brechó Dorotéia Vintage, é outra apaixonada pela festa, a sua preferida em São Paulo. O motivo? Por resgatar o clima e a cultura clubber dos anos 80 e 90 - desde a música até a montação. "Eu queria muito ter vivido nesta época e ter ido para a balada com a Erika Palomino!", brinca.

É inegável que a CAPSLOCK foi uma das festas mais inovadoras que São Paulo já viu, e que com certeza marcou as noites, ou dias, de muitas pessoas. Volta Logo, Carlos!

Por Mariana Zoboli do Carmo e Ricardo Archilha

Atualizado em 3 Dez 2014.