Dentre os grandes festivais internacionais de cinema, o de Berlim é certamente um dos mais ecléticos e abertos ao cinema de arte. Talvez por isso, o Brasil vem se destacando cada vez mais em terras alemãs e, neste ano, não foi diferente: cinco longas brasileiros saíram da Berlinale com estatuetas em punho.
Dois deles, “Tinta Bruta” e “Bixa Travesty”, foram celebrados no famoso “Teddy Award” – o principal prêmio do cinema LGBT no mundo. O primeiro, dirigido por Filipe Matzembacher e Marcio Reolon, levou o troféu de Melhor Filme, enquanto o segundo, de Kiko Goifman e Claudia Priscilla, foi eleito o Melhor Documentário. “Tinta Bruta” também foi premiado pela Confederação Internacional de Cinemas de Arte durante o evento.
Outra produção nacional que chamou a atenção do júri foi o documentário “Ex-Pajé”, de Luiz Bolognesi, que ganhou uma Menção Honrosa na categoria de Melhor Documentário na competição principal. Quem também se destacou entre os documentários foi o longa “O Processo”, de Maria Augusta Ramos, que ficou com o terceiro lugar na Mostra Panorama, que celebra os favoritos do público.
Por fim, o também documental “Aeroporto Central”, de Karim Aïnouz, foi o vencedor do prêmio Anistia Internacional, que escolhe os longas mais relevantes no debate sobre direitos humanos.
Atualizado em 26 Fev 2018.