No último domingo, o ator australiano Hugh Jackman fez uma curta visita ao Brasil para divulgar seu mais recente trabalho, o filme “Logan”, da franquia X-Men. Como esta será a última vez que ele interpretará o mutante Wolverine nos cinemas, sua viagem foi marcada por muita emoção e reflexão sobre os últimos 17 anos – que é o tempo total em que ele viveu o personagem.
“Serei honesto com vocês: por 15 anos eu senti que havia uma história mais profunda para contar sobre esse personagem. Para mim, ele sempre fora definido por sua humanidade, mais do que por suas habilidades de super-herói... Ele tinha uma dimensão mais profunda que eu não sabia que existia em histórias em quadrinhos. (...)
Não foi até este filme que realmente chegamos ao coração deste personagem. As pessoas perguntam: “você vai sentir falta dele?”, mas eu não posso sentir falta, porque ele sempre está comigo.”
Jackman também falou sobre a violência em “Logan”, que tem classificação R (17 anos) nos Estados Unidos:
“Este é um filme adulto... Há crianças nele, mas não é um filme para crianças. É uma história que tem muita violência... Não acho que você possa entender Logan a menos que você sinta e entenda a violência e o que ela provoca nele e nos outros. Este é um filme diferente. Não é um filme onde edifícios caem nas pessoas e elas apenas sacodem a poeira e saem intactas... Quando as pessoas morrem, elas morrem.”
O passeio, é claro, também teve momentos de descontração, como no pingado que o ator tomou assim que pisou por aqui:
Ou a caipirinha na despedida:
Mas o que realmente emocionou todo o mundo foi o encontro de Hugh Jackman com o ator que dubla o Wolverine há 23 anos (desde a série animada) no Brasil, Isaac Bardavid.
“Logan” estreia nos cinemas no dia 2 de março.
Atualizado em 22 Fev 2017.