A menina Chihiro, de 10 anos, está se mudando com a família para um subúrbio, e não gosta nada disso, pois vai ficar longe dos amigos. Seu pai pega um caminho errado e vai parar nas ruínas de um parque temático, cheio de estátuas e construções bastante interessantes. Tudo parece abandonado, exceto pelo cheio bom de comida que vem de um desses prédios. Os pais de Chihiro aproveitam para uma boquinha, e a menina vai explorar os arredores. Ela é avisada de que deve sair de lá antes do pôr-do-sol, mas para seus pais já é tarde: de tanto comer, eles se transformaram em porcos!

Chihiro, então, fica presa naquele parque, que apenas parece abandonado. Quando a noite chega, vários fantasmas e espíritos de todo tipo se dirigem à casa de banhos de Yubaba. Aconselhada por Haku, um rapaz com poderes mágicos, Chihiro tem que se preocupar com várias coisas: não ser descoberta pelos fantasmas, sair daquele lugar e salvar a vida dos pais.

O sensacional desenho animado japonês A Viagem de Chihiro ganhou, merecidamente, o Oscar de animação em 2003, vencendo sucessos de bilheteria como Lilo & Stitch. Ainda levou o Urso de Ouro de melhor filme do Festival de Berlim de 2002 (prêmio que já foi do nosso Central do Brasil). O estilo do desenho, a fisionomia dos personagens, já são conhecidos do público brasileiro. O que chama a atenção é a imaginação, uma história bem construída e bem contada sobre o que é se sentir fora de seu mundo. Para os acostumados ao padrão Disney de animação, A Viagem de Chihiro será um festival para os olhos.