Enquanto isso, o picareta Leléu (Selton Mello) corre de cidade em cidade, sempre com personagens diferentes - um trapezista cego, um adivinho, vendedor de uma versão caseira de Viagra e até Jesus Cristo em peças sacras - e seduzindo o máximo possível de mulheres, até encontrar Inaura (Virgínia Cavendish), mulher do matador Frederico Evandro (Marco Nanini). Surpreendido, Leléu agora tem o marido traído atrás dele, mas continua a trabalhar, até apresentar Monga, a mulher-gorila (é, aquela mesma), no parque de diversões da cidade de Lisbela. Ela e Leléu se encontram, e... bem, você pode imaginar o que acontece. Mas, como a própria Lisbela diz, o interessante não é saber "o que" acontece, mas "como" e "quando" acontece.
O Lisbela e o Prisioneiro que você verá no cinema é uma produção nova, e não uma versão editada da minissérie de televisão exibida há alguns anos (como O Auto da Compadecida). Guel Arraes volta a trabalhar com parte do elenco do Auto, como Marco Nanini, Virgínia Cavendish e o impagável Selton Mello. Destaque para a trilha sonora, com uma bem-sucedida parceria entre Zé Ramalho e Sepultura (quem diria!) e a hilária canção final, O Amor é Filme.
Lisbela e o Prisioneiro
Diretor: Guel Arraes
Elenco: Selton Mello, Marco Nanini, Débora Falabella
País de origem: BRA
Ano de produção: 2003
Classificação: Livre