Fergunson fala com soldados que combateram no Iraque, com membros do governo Bush e analistas, todos eles pessoas que aceitaram voluntariamente participar daquele momento histórico com a certeza de que a invasão seria a melhor coisa a se fazer. Cada um conta o que viu e o que sentiu no decorrer dos anos, apontando os inúmeros erros cometidos principalmente por Donald Rumsfeld e Paul Bremer, além de outros membros do governo, para que a situação acabasse saindo do controle.
O diretor analisa cronologicamente a guerra até 2007, quando ela já havia custado quase US$ 2 trilhões, além de um grande número de vidas, entre americanos e iraquianos, com destaque para o brasileiro Sérgio Vieira de Melo, que representava uma esperança de solucionar o problema. Mesmo ainda acreditando que a guerra deveria ter acontecido, os entrevistados contam o que sabem para que o espectador entenda o ódio que os iraquianos sentem pelos americanos e perceba que é difícil achar uma solução para o problema.
Descontente com o governo de George W. Bush, o milionário Charles Fergunson decidiu bancar de seu próprio bolso um documentário que explicasse a Guerra do Iraque de uma forma que nenhum outro tinha feito. Desta forma ele decidiu procurar não aqueles que sempre se mostraram desfavoráveis, mas aqueles que apoiaram e ainda apóiam a medida. O filme, primeiro de Fergunson, foi um dos indicados ao prêmio de melhor documentário do Oscar 2008.
Trailer do filme
Sem Fim à Vista
Diretor: Charles Fergunson
País de origem: EUA
Ano de produção: 2007