A neurose de causar uma boa impressão começa quando decidimos nos abrir para o mundo. O primeiro aspecto para se ter uma resposta positiva é a aparência. Ao entrar num recinto, você é automaticamente analisado e, por que não dizer, "escolhido"? Suas roupas não refletem o que você pensa, mas podem causar certo interesse pois, subjetivamente, mostram o que você pode possuir.

É muito comum, depois de um tempo de amizade, que alguém fale: "Pensei que você fosse metido, chato. Mas me enganei". Então, reverter essa visão só depende da boa vontade da outra pessoa de ver o seu lado bom.

Está certo que a aparência diz muito sobre a personalidade de uma pessoa - as cores, os acessórios, o estilo - mas isto formará uma opinião superficial. A solução para esse "problema" não é tão complexa como parece. Quem sabe se deixarmos de reparar tanto no físico, poderemos enxergar mais a essência e o caráter de cada indivíduo?

Talvez a melhor personalidade esteja escondida debaixo de uma veste simples, que normalmente você não daria atenção. A atitude certa a se tomar é buscar o que há de melhor em cada um. Minhas amizades foram formadas dessa forma. Julgar é inevitável, mas por que não reconhecer isso como uma atitude nada plausível, e tentar dar uma chance para o que realmente importa: a bagagem que uma pessoa carrega e como isso vai implicar na tua vida. Escolher por meio de padrões de beleza é "coisa de balada". A vida real é bem diferente.

Leia a coluna anterior de Thyago Furtado:

Entre o momento e o respeito

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O que faz: Jornalista.

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