Por Paula Posi
As biojóias são colares, pulseiras e brincos feitos a partir de cascas de frutos e de sementes não germinadas. Essas bijuterias ecológicas, que são tradicionais na região norte do país, sempre foram um dos souvenires preferidos dos turistas que visitam o Brasil. Nos últimos tempos, elas estão deixando as barracas dos artesãos amazonenses, para serem comercializadas no exterior e nas principais capitais brasileiras, como São Paulo e Rio de Janeiro.Além de seu aspecto exótico, esses acessórios têm o diferencial de serem ecologicamente corretos - utilizam somente os materiais que a natureza dispensa. Esse conceito de exploração responsável não contribui somente com o meio ambiente, mas com o trabalho de comunidades que têm neste oficio sua fonte de sustento. Além disso, o princípio do desenvolvimento sustentável permite que pessoas sejam empregadas na atividade extrativista.
Apreciadas principalmente por jovens, essas peças são compostas basicamente de grãos e sementes. Dentre elas estão as do açaí e da jarina - conhecida como marfim vegetal da Amazônia. Também são utilizadas fibras naturais, como a de tucum.
As empresas especializadas na venda desse tipo de acessório vêm investindo na inovação de design e na busca de diferentes matérias-primas, como paus de pupunheira, castanha-do-pará e casca de côco. Isso contribui para o alto preço que essas peças adquirem na parte final do processo - a venda nas butiques das grandes cidades.
A Braziliana, que atua no ramo desde o ano passado, tem seus produtos disponíveis em mais de 200 pontos de venda no país. A grife inspirada no artesanato indígena aposta na mistura elementos, como as fibras vegetais, as pedras brasileiras e sementes de árvores nativas.
Além de xampus, condicionadores, sabonetes e óleos produzidos com matéria-prima natural, a Chamma da Amazônia aposta em ecojóias coloridas, feitas, principalmente de sementes de Açaí, Tucumã ou Tucum-açu, Bacaba ou Bacaba-açu, Inajá, Muruci ou Murici, Morototó, Tento, Saboneterira e Licuri.
Serviço:
Chamma da Amazônia
Braziliana
Atualizado em 10 Abr 2012.