Guia da Semana

Foto: Getty Images


Ninguém discute o poder transformador da cirurgia plástica. Cada vez mais popular, acessível e procurada, a cirurgia plástica estética tem contribuído para a correção de alterações, genéticas ou adquiridas, com grandes modificações físicas e psicológicas em seus adeptos.

Que há grandes mudanças físicas não há dúvidas, isso é visível! Porém, o que muitos não sabem é a grande mudança no campo psicológico proporcionado pela plástica. Em determinados casos, esta mudança é ainda maior do que a física. Pelas correções das imperfeições que afligem as pacientes, há um ganho em termos de autoestima e bem-estar. É comum a paciente de temperamento contraído passar a ser mais sociável após a mamoplastia de aumento; quem nunca usou rabo de cavalo, corta os cabelos depois da otoplastia, quem fugia das fotos, agora, procura ser fotografada depois da rinoplastia.
Entretanto, há um tipo de cirurgia estética que não é notável à primeira vista, que ninguém divulga aos conhecidos que fez, e que causa uma das maiores mudanças em termos de autoconfiança e autoestima. É a cirurgia íntima.

Pouco divulgada, menos ainda discutida e realizada por poucos especialistas, a cirurgia íntima tem ganhado cada vez mais adeptos. Ao contrário do que pensa a maioria, as alterações da região genital feminina não são raras. Muitas pacientes convivem com o peso de se acharem diferentes, de sentirem vergonha e constrangidas ao se despirem e até de não se sentirem à vontade durante a relação sexual.

Há vários tipos de cirurgias íntimas. A mais procurada é a redução dos lábios vaginais (ninfoplastia), seguida da redução do monte de vênus e preenchimentos dos grandes lábios vaginais. Em termos gerais, são cirurgias realizadas com anestesia local e alta no mesmo dia, com retorno às atividades em dois dias. Tenho realizado cirurgias em pacientes de todos os lugares do Brasil, que retornam à sua cidade após poucos dias e, frequentemente, não contam nem aos familiares.

É incrível como uma cirurgia de pequeno porte pode gerar uma transformação tão grande, ao retirar um peso psicológico da paciente, deixando-a mais relaxada e confiante para o convívio social, apesar de apenas ela (ou poucas pessoas) ficarem sabendo!

Leia as colunas anteriores de André Colaneri:

Prótese de mama

Rinoplastia

Botox: Céu ou Inferno?

Quem é o colunista: André Colaneri.

O que faz: É médico perito judicial em cirurgia plástica, membro especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e formado pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas com especialização em Cirurgia Plástica. Hoje é um dos expoentes nacionais na sua área de atuação.

Pecado gastronômico: Frutos do mar.

Melhor lugar do Brasil: Fernando de Noronha.

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Atualizado em 1 Dez 2011.