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A idéia desta coluna nasceu a partir da dúvida de uma grande amiga: por que os homens sempre colocam nossa mão, direto no pênis, quando estamos curtindo uma pegada mais leve? Isso meus amigos, pode ser uma situação bastante brochante. Ah! Quero deixar bem claro que não pertenço a nenhum movimento feminista, não sou carola, nem puritana e muito menos expert em relacionamentos, mas não dá pra negar que esta pergunta me tirou o sono. Então, resolvi listar uma série de pequenos detalhes que fazem à diferença e fazem a mulherada brochar. Que ninguém nasceu perfeito, isso todo mundo sabe, mas educação, higiene e bom papo podem ser adquiridos com o tempo.
Para dar um ar científico à conversa, fiz uma pesquisa entre as muitas mulheres que me ladeiam diariamente. O resultado? Uma lista enorme e medonha de péssimos hábitos que devem ser mudados imediatamente. Afinal, se nós podemos mudar por vocês (e COMO mudamos, verdade seja dita), por que vocês não podem mudar por nós? É uma troca justa e todo mundo fica muito feliz.
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No comportamento de uma forma geral, caras egoístas, grosseiros que curtem gritar para mostrar aos amigos quem manda na relação, sinto dizer, vocês já não têm mais espaço no mercado. Ah! Dentro do item egoísta acrescente: os que contam vantagem em tudo, só sabem falar do próprio umbigo e nunca estão a fim de fazer os programas escolhidos pelas respectivas namoradas ou rolos. Da mesma forma que homem odeia quando mulher imita voz de criança e dá vida a objetos inanimados, nós também. Apelido para o pênis não é um atrativo para boa parte das mulheres. As que gostam, sinto muito, particularmente, teria uma crise de riso sem fim.
No quesito alegoria, a camisa xadrez de flanela, a cueca cavada, as compradas pela mãe e com temas infantis são uma péssima escolha. É querer ficar sozinho e ser motivo de piada na mesa do bar. A camiseta regata, principalmente na balada, vem sendo motivo de discussões mais aprofundadas. Não tenho um parecer final, mas é bom evitar. Desculpe, mas é a verdade. Terno. Acho lindo homem de terno, mas têm caras e caras. Se a famosa meia social não combinar fica uma cena relaxada e isso dá margem para imaginar a falta de cuidado com o resto.
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Aposentem as papetes e as pochetes. Existem outras formas mais confortáveis de sair sem ficar parecido com o seu avô. Acessórios como cabelo comprido, cavanhaque, barba do tipo papai noel e bigode não fazem sucesso. Repito. Não fazem sucesso. Mas uma barbinha por fazer, bem de leve fica linda.
Usar a desculpa de que banho estraga a pele, perfume é coisa de gay e se arrumar de forma coordenada não faz seu estilo, meu querido, fica em casa de pijama vendo a novelinha das oito. Imagine a seguinte cena: a mulher perfeita, loira, magra e peituda (no imaginário masculino, esse é o estereótipo) com um cheirão de suor, brochante, né?! Pior ainda, são os caras que não escovam os dentes e não trocam a cueca, que nojo! Pára tudo. De que planeta eles vieram?
Na harmonia, a falta de conteúdo, a expressão verbal de um adolescente (cheia de gírias) e um português mal empregado não combinam com as novas mulheres, nem com as antigas. A fase de aceitar o homem camarão ou o tiozão de 15 anos está ultrapassada. Outras cenas grotescas que somos obrigadas a vivenciar: bafo, caquinha no nariz, cabelo ensebado ou arrepiado com cera, pêlos nas costas, perguntar se gozou ou se esta gostando, no lugar das preliminares começar espancando a namorada. Sem falar nas cantadas do tipo pedreiro, não são atitudes dignas de um homem de verdade.
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Quem é a colunista: Carla Stellato
O que faz: Jornalista
Pecado gastronômico: Doce de leite. Troco qualquer sobremesa do mundo por uma colher de doce de leite
Melhor lugar de São Paulo: Parque do Ibirapuera. Excelente para renovar as energias
Fale com ela: [email protected]
Atualizado em 10 Abr 2012.