Competir também é coisa de mulher

Foto: Saad Esporte Clube

Maycon é atacante da equipe Saad
Esporte Clube, um dos clubes que mais investe
no futebol feminino do Brasil

Para as meninas, ballet clássico; para os meninos, futebol. Quem disse que deve ser assim? Existem muitas mulheres que gostam mesmo é de pegar pesado e fazer os considerados esportes masculinos. Futebol, boxe e luta olímpica são apenas alguns exemplos dos jogos que elas entram de cabeça e para ganhar.

Para quem pensa que apenas de salto alto as mulheres fazem sucesso, saiba que chuteira e bola no pé também fazem parte do universo feminino. Eduarda Marranghello Luizelli, conhecida como Duda, tem 35 anos e já passou pelos times Inter - POA, Milan - Itália e Verona - Itália.

Ela conta que, depois que o futebol feminino se tornou olímpico, o preconceito diminuiu bastante e que a única diferença com o esporte masculino são os salários (mais baixos). Hoje, ela tem um total de 11 escolas de futebol. Dos 1.500 alunos matriculados, 400 são meninas, o que demonstra o grande interesse das mulheres.

Duda explica que não há diferenças técnicas, apenas físicas, já que os homens são mais rápidos e fortes. É o que confirma a jogadora Marlene dos Santos, 43, conhecida como Michael Jackson. Hoje, atacante do Saad Esporte Clube, ela participou da Seleção Brasileira durante 12 anos, disputando três mundiais e uma Olimpíada. De acordo com a jogadora, que pretende se aposentar e virar treinadora, o seu corpo se desenvolveu normalmente após praticar o esporte, mas sem excessos.

Foto: Saad Esporte Clube