Foto: Estúdio Danças do Mundo |
De acordo com a bailarina profissional e proprietária do Estúdio Danças do Mundo Tamara Hannah, a arte trabalha com todos os músculos do corpo. Ela modela ombros e braços, dando contorno mais definidos, corrige a postura da dançarina, eleva os seios, afina a cintura, arredonda e endurece quadril e glúteos, tonifica musculatura da perna, ativa circulação sanguínea, melhora o funcionamento do aparelho digestivo, dos rins e do órgão sexual.
Pela cultura, a dança do ventre é praticada sempre por mulheres. Os homens se limitam a estimular a dança feminina através de instrumentos musicais ou batendo palmas. "Trata-se de uma dança em que confere muita sensualidade e leveza a mulher. E há homens que procuram a dança para tentar adquirir tais trejeitos. Mas, ainda por uma questão cultural, evitam fazer aulas em público e são vistos como intrusos em apresentações", diz Tâmara.
Os benefícios do exercícios vão além da fisiologia. Concentração, auto-estima, feminilidade, delicadeza, coordenação motora e memória também fazem parte das conseqüências da dança.
A atividade é indicada para meninas a partir dos 12 anos. Para crianças menores são recomendadas danças ligadas ao folclore árabe. A contra-indicação vai para gestantes até o terceiro mês, a não ser que já sejam praticantes. Mulheres com problemas de coluna também não devem fazer aulas a não ser que haja aprovação médica. Academias grandes cobram, em média, uma mensalidade de R$150,00, sendo duas aulas por semana.
Um pouco de história |
O nome correto da dança do ventre é RAKS SHARKI, que significa "dança oriental" ou "dança do oriente". A mulher, através da música árabe, une movimentos, expressão e sedução. No mundo árabe, podemos assistir a dança do ventre em lugares distintos. Nas casas de shows, teatros e night-clubs (que geralmente encontram-se em hotéis cinco estrelas), as apresentações são montadas em um palco com conjunto musical, onde a bailarina comanda o show e os músicos, sempre atentos aos movimentos da bailarina, para que haja sintonia. A bailarina é sempre vista como uma "rainha". A dança do ventre também é popular fora do mundo árabe, em países como a Grécia, Turquia, Armênia e Israel. Em cada país, a dança desenvolveu suas particularidades. |
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Atualizado em 6 Set 2011.