Guia da Semana

Ter um ar-condicionado em casa não é mais um desejo tão distante. O barateamento do aparelho nos últimos anos - modelos a partir de R$ 500 a R$ 800 já não são mais tão raros no mercado - têm permitido a entrada de cada vez mais equipamentos do tipo nas residências do país. Confira algumas dicas úteis na hora de adquirir o seu ar.

Principais modelos

Janela: mais baratos, são conhecidos popularmente como ar-condicionado de parede e referem-se àqueles modelos retangulares onde todos os módulos encontram-se dentro do mesmo equipamento. O modo de instalação é mais simples, mas exige uma abertura na parede e tende a emitir um nível maior de ruídos.

Split (do inglês, divisão): os módulos são separados e com tubulações interligadas, o que exige a presença de um profissional especializado na hora de instalar. Enquanto a parte denominada evaporadora fica no ambiente interno da casa, o módulo condensador - que produz os ruídos - ocupa uma parede externa. Por isso, com relação aos outros tipos de ar, geralmente é mais silencioso. Possui um grande número de modelos no mercado, com funções e design diversos.

Portátil: permite o transporte para qualquer lugar, mas não costuma apresentar uma potência de refrigeração muito alta, o que pode tornar a distribuição de ar não muito vantajosa.

Potência

É definida pelo número de BTUs. Em casas, os equipamentos com potência até 30.000 são os mais indicados. "As dimensões e características construtivas da residência e dos cômodos em que se pretende ter o ar-condicionado definem a capacidade de refrigeração/aquecimento. O ideal é que um profissional em visita ao local determine a potência necessária", indica Fábio Pires Takacs, presidente do Departamento Nacional de Empresas Projetistas e Consultores da Abrava, entidade que representa o setor de ar-condicionado no país.

Gasto energético

O ideal é investir em modelos com o selo/certificação PROCEL, com classificações de A a E (do mais ao menos eficiente).

Atualizado em 1 Dez 2011.