Foto: Sxc.Hu

A edição de número 50 da Libertadores da América, após belos jogos, desistências de times mexicanos por causa da temível gripe suína, e surpresas como Caracas e Defensor, por exemplo, chegou à reta final. O primeiro finalista já conhecemos. Trata-se do Estudiantes de La Plata, da Argentina. A equipe liderada pelo craque Verón eliminou o tradicional Nacional do Uruguai com dois resultados positivos: 1x0 e 2x1.

Em relação aos clubes brasileiros, muitos não acreditavam que Cruzeiro ou Grêmio pudessem ser um dos representantes nessa grande final. Pensava-se em São Paulo e Palmeiras como os grandes favoritos. Que bobagem, afinal, estamos bem representados.

A equipe celeste mostrou sua força, principalmente fora de casa. Não pode ser visto como um azarão. O clube se planejou, teve importantes desfalques, mas também uma força no banco de reservas.

A campanha do time, muito bem comandado por Adilson Batista, é quase perfeita. Ao todo, foram doze partidas com oito vitórias, dois empates e apenas uma derrota. Vinte e um gols, dez sofridos, até a última partida contra o Grêmio na semana passada.

Chegou a mais uma final no torneio dentro de um fervoroso Olímpico. Vale lembrar que, no Mineirão, derrotou o tricolor gaúcho por 3x1. Eu, sinceramente, acredito na terceira conquista da Raposa (campeão em 1976 contra o River Plate-ARG e em 1997 contra o Sporting Cristal - PER), que empatou com o tricolor gaúcho (2x2) no úlitmo jogo e se classificou para a final, e, se não tiver baixas até o final do ano, por que não acreditar também no inédito título mundial?

Boa sorte ao Brasil em mais uma final desse importante torneio sul-americano.

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