Foto: Assessoria Fluminense |
Na última rodada do Brasileirão, a de número 14, algumas surpresas e decepções aconteceram. Porém, o que mais marcou foi a supremacia tricolor. Mas não a do gaúcho ou paulista, e sim a do time que no ano passado saiu das cinzas e ressuscitou forte em 2010, para avançar cada vez mais ao tão sonhado título brasileiro: Fluminense.
O comandante é conhecido por todos: Muricy Ramalho. O treinador, que anteriormente conquistou três títulos seguidos com o tricolor paulista (2006, 2007 e 2008), mostra que pode mudar de clube, mas sua filosofia e segredos para vencer o torneio de pontos corridos continuam afiados.
O Fluminense faz uma campanha até o momento irretocável. Foram apenas duas derrotas, dez vitórias e dois empates. Com esse retrospecto, o tradicional clube das Laranjeiras chegou a melhor marca da história dos pontos corridos - 32 -, quatro a mais do que o Corinthians, que segue na cola.
Nós sabemos que o torneio apresenta surpresas na hora em que ninguém espera, ou você não se recorda que, no ano passado, o inacreditável aconteceu quando os favoritos e absolutos na frente Palmeiras e Atlético-MG caíram na reta final? É bom abrir os olhos para o campeonato.
Hoje, o Fluminense, porém, tem no comando um cara calejado a este tipo de competição e que sabe como ninguém mexer com a cabeça de uma equipe e fazer ela entender que cada jogo é uma decisão. Se Muricy Ramalho souber manter os pés de seus jogadores no chão, estudar onde o time poderá tropeçar sem que se prejudique e, acima de tudo, manter o elenco sem vaidades, ele levantará mais uma vez o caneco nacional.
Se ele é o "cara dos pontos corridos" ninguém dúvida, mas outros querem este posto. É o caso de Felipão, que promete fazer seu Verdão decolar de vez, Adílson Batista, que deseja ser lembrado como campeão no Centenário do Timão, PC Gusmão que, apesar de estar no desacreditado Vasco, segue como único comandante invicto no torneio. De Celso Roth, que promete mais títulos ao Colorado, e Dorival Jr., que terá de remontar a equipe sensação do primeiro semestre, entre outros.
Por isso, eu prefiro deixar rolar a ter um preferido, mas algo me diz que muita coisa ainda vai mudar até o início de outubro. Grandes decepcionarão e vão lutar pela permanência na elite em 2011 e pequenos surpreenderão e vão chegar onde ninguém imaginava. Faça a sua aposta!
Até a próxima!
Leias as colunas anteriores de Rodrigo Curty:
A bola não para
Luta acirrada no Brasil
A que da imperador
Quem é o colunista: Rodrigo Viana Curty.
O que faz: Jornalista e Radialista.
Pecado gastronômico: Coxinha de camarão do Bar Rebouças no Rio.
Melhor lugar do Brasil: Sem hipocrisia, mas difícil escolher apenas um.
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Atualizado em 6 Set 2011.