Foto: Sxc.hu |
Meu pai dizia que, quando era mais nova, eu apontava em direção a Lua e pedia: "Pai, pega a Lua para mim?". E, com toda a paciência do mundo, ele respondia: "Minha filha, não é possível "pegar" a Lua".
Mas eu, desde pequena, teimosa e consumista (uma futura mulher!), rebatia: "Então, compra ela..." Não entendia que não era questão de preço ou falta de vontade do meu querido pai, mas sim, questão de possibilidades.
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De alguma forma, o que foi falado por meu pai alcançou uma parte de mim há um tempo esquecida. Uma parte sonhadora, criança e que vai atrás de seus objetivos.
Não que eu não seja uma pessoa obstinada, mas devido o decorrer dos anos, acabei por me acomodar em algumas situações.
Costumo passar para o papel sentimentos, pensamentos e há poucos dias um desses meus devaneios foi publicado e pedi que meu pai, homem crítico, olhasse e desse uma opinião.
E ele respondeu ao meu e-mail: "Totalmente real. Aliás, bem "você". Um tanto "longe da Lua", mais perto do "chão"... Acho que é a idade, né? Mas, minha filha, por mais pé no chão é de suma importância. Continue olhando a Lua e tentando buscá-la".
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Mais uma vez refleti em suas palavras e respondi: "Como você disse, querido pai, acho que amadureci com a idade, estou mais crescida. E por isso preciso ser uma mulher com o pé no chão. Porém, dentro de mim existe uma busca incessante pela Lua. Hoje, aprendi que nem todos precisam saber o quanto eu corro atrás, não da Lua, astro que ilumina as noites escuras, mas continuo em busca da MINHA LUA. De todos os meus sonhos, objetivos e vontades. Pois hoje, diferentemente de anos atrás, eu sei que para alcançar a MINHA LUA é só questão de possibilidades...
Quem é a colunista: Daniela De Camillis
O que faz: Jornalista e Assessora de Imprensa.
Pecado Gastronômico: Hummm ... Massas.
Melhor Lugar da Cidade: Minha casa.
Para Falar com Daniela: [email protected]
Atualizado em 6 Set 2011.