Guia da Semana

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Doenças psicossomáticas, ansiedade, estresse e tantos outros problemas passaram a fazer parte do mundo cada vez mais exigente em relação a trabalho e qualificação. Se malhar o corpo é importante para manter uma boa saúde, malhar o cérebro também. Que tal praticar um pouco de neuropsicofitness?

Para isso, há mais de dez anos foram desenvolvidas algumas atividades físicas que estimulam partes específicas do cérebro, limpando as sinapses, que são trocas de informações entre os neurônios, e promovendo a Mente Desperta.

De acordo com o mestre em neurociência Leonardo Mascaro, a consciência se expande e passa a funcionar com alta performance. Os benefícios incluem maior clareza e agilidade mental, atenção e concentração melhoradas, além de promover o auto-conhecimento.

O pesquisador e clínico geral João dos Santos Pinheiro explica que "o Neuropsicofitness estimula os neurônios quando estão funcionando de maneira errada ou não estão funcionando, levando a quadros de depressão, insônia, perda de memória, distúrbios da atenção e concentração. Com esses exercícios, as pessoas acometidas por lesões de origem genética ou estresse social podem melhorar o psiquismo".

A aplicação clínica da técnica deve ser feita por profissionais de saúde - médicos, psicólogos, educadores físicos e fisioterapeutas - certificados mediante um curso de formação. Não há riscos ou contra-indicações, alguns treinos vêm sendo usados, inclusive, como terapia complementar para o tratamento e recuperação de pacientes neurológicos.

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Além disso, podem participar aquelas pessoas que possuem insônia, perda de memória, distúrbios da atenção, concentração ruim e gordura abdominal. Os resultados vão depender do grau de doenças do aluno e da freqüência com que ele pratica as tarefas, mas podem ser percebidos numa média de dois a seis meses.

Cerca de 15 a 20 minutos diários da prática podem trazer resultados já nas primeiras semanas. A preparação é igual a de atividades comuns, com alongamentos, por exemplo. "É importante entender que, muito embora estes treinos façam uso de conhecimentos avançados tanto da neurofisiologia quanto da psicologia e até mesmo da física, o aprendizado dos treinos e sua prática são extremamente simples. Até crianças vêm aprendendo a treinar seus cérebros com finalidades de melhoria de sua capacidade de concentração e atenção", explica Mascaro.

Pinheiro completa dizendo que o tratamento contribui muito para pessoas obesas, portadores de diabetes tipo 2, depressão endógena e até insônia por estresse crônico. A atividade física acrescida de uma nutrição cerebral regenera neurônios e faz com que os novos apareçam.

Para tanto, é preciso que a pessoa passe por um check-up hormonal e siga instruções personalizadas, de acordo com o perfil que ela apresenta. "As atividades físicas convencionais ficam prejudicadas em pessoas com os sintomas citados acima, havendo necessidade de instituir o neurofitness em paralelo com atividade física para poder funcionar e obter resultados", completa o especialista.

Dicas de exercícios

Colaboraram:
? Leonardo Mascaro (11) 3887-4005
? João dos Santos Pinheiro (11) 5051-2206
? www.rica.com.br

Atualizado em 6 Set 2011.