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Enquanto os homens do século 21, menos retrógrados e preconceituosos, anseiam por figuras femininas que prezem pelo companheirismo, responsabilidade financeira e familiar, as mulheres aspiram por homens que escapem do esteriótipo provedor, demonstrando sensibilidade sem perder a masculinidade.
Hoje, eles já se permitem dividir tarefas domésticas, tanto quanto elas se predispõem a arcar com as despesas da casa, quebrando tabus arcaicos. Há um amadurecimento histórico que as torna emocionalmente mais resistentes, decididas e tão competentes quanto o homem, o que caracteriza o abandono da posição de submissão e o posicionamento em igualdade de direitos e deveres.
Este milênio é um divisor de águas, decorrente da emancipação e conquista no mercado de trabalho pela classe feminina. O instinto de competição é inato do ser humano e nem todos conseguem se adaptar a certas transformações presentes no mundo moderno. A aceitação do novo modelo de relação acontece superficialmente por parte dos homens que não acompanharam o processo de evolução da mulher e travam uma guerra de poder, onde um não se permite compartilhar o sucesso do outro.
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Quando um casal decide inverter os papéis sociais, sendo a mulher a provedora do sustento da família e o marido, o responsável pela ordem dos afazeres domésticos, é porque houve um consenso determinado pela situação. A influência parte da conveniência e necessidade, não de uma opção de vida por livre escolha. O ideal é que os dois trabalhem e se ajudem mutuamente em termos domésticos e financeiros.
"Tenho uma rotina extremamente rápida. Todos os dias antes de sair de casa, deixo uma lista com os afazeres do dia para meu marido. Sou eu quem determina tudo o que deve ser feito. Geralmente acordo, faço café e corro para o trabalho. Almoço em casa todos os dias a comida do meu marido. Quando chego em casa à noite só organizo tudo o que deve ser feito no dia seguinte pelo meu esposo. Trabalho fora, porque dinheiro é sempre bem-vindo e eu me distraio com as minhas tarefas diárias, conta a supervisora de loja, Maria de Lurdes Andrade Jardim.
O estudo revela que a divisão de tarefas domésticas também proporciona aos homens passar até três vezes mais tempo com os filhos. O levantamento aponta que pelo menos, nos EUA, a participação masculina nos afazeres domésticos, dobrou nas últimas quatro décadas. |
Maria de Lurdes revela que no início havia muitas brigas, porque ela queria que o marido fizesse tudo do jeito dela. Só com o passar do tempo, quando ambos se adaptaram a nova realidade, que ela explicou como funcionava a administração da casa e o marido aderiu seus aconselhamentos com afinco e aceitou melhor a sua posição. Segundo ela, exceto lavar e passar roupa, é o marido quem é o dono de casa e dispara que estão juntos para se ajudarem mutuamente, não interferindo na vida íntima do casal.
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A questão da idade e direcionamento de educação por parte dos pais de ambos os sexos influem de maneira tendenciosa a aceitar ou não a esta adaptação do convívio familiar. Quanto mais velhos forem os homens, mais difícil será a adequação aos padrões não convencionais.
Na sociedade pós-moderna ainda impera determinados preconceitos por amarras a antigas convenções. Estar à frente de suas ideologias é o mesmo que abandonar velhos hábitos viciosos adquiridos desde a juventude. Mas as mutações da vida são constâncias e sempre há tempo para refletir e se transformar em nome da própria evolução.
Colaboraram:
? Vinícius Frota
Nupre Tijuca - Caberj Integral Saúde
Endereço: Rua Dr. Satamine nº 64 - Tijuca - Rio de Janeiro - RJ
Site: www.integralsaude.com.br
? Maura Albanesi
Atualizado em 6 Set 2011.