Estima-se que 70 mil pessoas circulem pela Rua José Paulino todos os dias. Nas três últimas semanas de dezembro, o número alcança os 100 mil transeuntes e as cerca de 350 lojas abrem até aos domingos. As calçadas ficam abarrotadas, mas driblar sacoleiros e ambulantes vale a pena. Nos últimos anos, o bairro se modernizou e surgiram lojas mais organizadas e bonitas. Até um desfile de moda, o Bom Retiro Fashion Business, apresentou em junho as novas coleções aos passantes. Mas a reigão também é visitada por quem com compra no varejo - muitos estabelecimentos vendem assim as quintas e sábados.
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Com preços até 40% mais baixos que a média dos shoppings, qualquer inconveniente é superado. Especialmente na José Paulino, dona das vitrines mais chamativas da região. As lojas são especialmente voltadas para o público feminino, com roupas, acessórios, lingeries e beach wear que acompanham as últimas tendências da moda. Portanto, prepara-se para dividir espaço com um turbilhão de mulheres na hora de escolher as mercadorias nas araras ou ainda aquelas penduradas sem critério nas paredes.
As peças em promoção (pela metade do preço) ficam em grandes cestas. Na maioria dos locais, não é possível contar com provadores - leve uma calça e uma blusa que lhe caiam bem para servir de medida. Noutros, cartão ou cheque não são aceitos. Também é recomendável chegar cedo. Boa parte das lojas abre a partir das 8h e fecha às 18h. Aos sábados, abrem no mesmo horário, mas encerram as atividades às 14h. A partir do dia 15, muitas também vão funcionar no último dia da semana, seguindo o mesmo horário do dia anterior. E que comecem as compras!
Logo no comecinho da rua, a Kocaty, loja do grupo de mesmo nome, fundada em 1985, divide suas araras por preços, que raramente ultrapassam os R$ 50,00. Cheia de promoções, as araras são divididas de acordo com o valor das peças. Vive lotada, mas merece ser investigada. Dá para encontrar batas, blusas de algodão e muito mais.
Para as mulheres com menos de 30 anos, a Chá Verde conta com uma extensa lista de facilidades de pagamento e vende vestidos de bolinha, feitos de viscolycra.
A moderninha Yuri apresenta diversas opções de cintos com estampas selvagens (como onça e zebra). Regatas de malha feitas com a mesma estamparia custam a partir de R$ 25,00 . A loja também têm jeans five-pockets e túnicas de malha. Oncinhas e zebrinhas também dominam vestidos e regatas da Le Ventana. Na loja (que conta provador), também é possível encontrar sapatilhas, bijuterias e bolsas que seguem o estilo oriental.
Uma excelente surpresa é a Arte em Pé, especializada em bolsas e calçados femininos. Da linha própria da loja, contam com lindas rasteirinhas feitas de couro sintético, sapatilhas com aplicações de glitter e até mesmo sandálias de festa. As anabelas vem com salto de palha torcida e detalhes em verniz e são um arraso. Por lá, também dá para encontrar peças da estilista Patrícia Maranhão.
Para turbinar o guarda-roupa com moda praia, a Tulipa (outra loja com provador) vende biquínis lisos e estampados, além de maiôs , bolsas de palha e saídas de banho. Também é possível encontrar uma vasta linha de artigos para ginástica e esportes aquáticos.
Outra parada obrigatória é a Angela, que existe há mais de 20 anos. Com duas lojas na Rua José Paulino, conta com uma grande variedade de saias, blusas e vestidos, para o dia-a-dia e para a noite, além de casacos de inverno, ideais para quem pretende passar as férias em terras geladas e quer fugir dos preços caros cobrados no Brasil durante a estação mais fria do ano.
E como mulher não vive sem uma boa bolsa, a One by One têm modelos para todos os gostos.Todas, é importante ressaltar, têm pelo menos 30 centímetros de largura. Quem quiser gastar um pouco mais, pode apostar nas bolsas com aplicações de rendas e pedrarias.
Por Pamela Cristina Leme
Atualizado em 26 Set 2013.