Polarizando opiniões, chega ao mercado o iPad, a nova aposta da empresa Apple. Para alguns, o dispositivo pode ser considerado uma versão gigante do iPod Touch, mas, para a maioria, é um marco na transição entre o modelo computacional apoiado nos PCs e a chamada computação móvel. Não só isso, inaugurou uma terceira geração de dispositivos pessoais, numa categoria entre o laptop e o smartphone.
Possui tela de vidro sensível a múltiplos toques, possibilitando aos usuários a interação física com os aplicativos e conteúdos. Além disso, possui fina espessura e, em comparação aos laptops e netbooks, é bem mais leve e quase não possui botões. Com o aparelho é possível escutar músicas, assistir a vídeos, ouvir podcasts e acessar a internet. Mas a principal novidade é o aplicativo de livros digitais da Apple, o iBooks.
São três modelos distintos, que se diferenciam pela capacidade de armazenamento de dados, acesso à internet Wi-Fi e à rede celular da AT&T. O tablet chegou às lojas dos Estados Unidos custando a partir de US$ 500 na versão mais barata - sem conexão celular e com 16 GB para armazenamento. A versão mais cara, com conexão 3G e 64 GB, sai pelo valor de US$ 829.
A ausência de alguns dispositivos é o principal erro apontado por alguns tecnófilos. Diferentemente do iPhone, o iPad não possui entradas USB, função de câmera digital e está inapto a executar múltiplas tarefas. Para completar, não roda páginas em flash.
Driblando todas as polêmicas, o aparelho da Apple vendeu acima do esperado e em apenas uma semana, foram adquiridas mais de 450 mil peças. De acordo com a Assessoria de Imprensa da empresa, ainda não há previsão de lançamento no Brasil.
Foto: Divulgação.
Atualizado em 6 Set 2011.