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1º de agosto é o Dia Mundial da Amamentação, um marco para a reflexão sobre a importância do aleitamento materno para a saúde do recém-nascido e o vínculo que ela proporciona.
Toda mulher, durante a gestação, já ouviu do seu médico sobre a importância da amamentação, quais as vantagens para ela e para o bebê, além de aprender como dar o peito nos primeiros dias. As avós, tias e amigas incentivam, ressaltando o gesto como o mais lindo e completo entre mãe e filho. E estão absolutamente certas!
Hoje, as informações são reverberizadas em sites, revistas e jornais, entrevistas na mídia eletrônica e pelas sociedades médicas. Então, é fácil para o casal entender que o leite materno protege de doenças alérgicas, diversos tipos de câncer, desnutrição, diabetes mellitus, doenças digestivas e crônicas, meningites, sarampo e outras infecções. Também promove melhor padrão cardiorrespiratório durante a alimentação, melhor resposta às imunizações e equilíbrio emocional.
No consultório, muitas mulheres reclamam que têm pouco leite ou dificuldades para amamentar. É importante que o companheiro participe desse ambiente favorável na hora em que a mãe for alimentar o pequeno. Às vezes, as de primeira viagem estão cansadas e inseguras, ou há aquelas com mais filhos, ocupadas com a casa e as outras crianças; por isso, o pai deve - sempre que possível - participar da hora da amamentação, oferecendo carinho à esposa e ao bebê e até criando um momento interativo com outros filhos.
Na hora em que a mamãe estiver amamentando, o pai pode levar líquidos como água e suco para a sua esposa. Isso é um sinal de atenção. O período de amamentação requer a ingestão de bastante líquido.
A mulher que pode doar o leite excedente para um banco de leite, doa vida e amor. Muitas mulheres não podem amamentar, outras têm seu bebê em UTI neonatal e necessitam de leite materno. Uma curiosidade muito importante: o leite humano tem 250 fatores de proteção já comprovados, enquanto o leite artificial ou formulado não possui nenhum.
Se puder, doe. Se conhecer alguma mulher que produza muito leite, alerte sobre a doação. Segundo a UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância), "se todos os bebês fossem exclusivamente amamentados durante os seis primeiros meses de vida e continuassem a mamar até os dois anos, quase 1,3 milhão de crianças poderiam ser salvas todos os anos, e outros milhares de meninos e meninas cresceriam muito mais saudáveis em todo o mundo".
Amamentação é o mais importante remédio que a natureza criou.
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Algumas queixas são normais
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É bom lembrar
Quem é a colunista: Denise Coimbra é médica ginecologista e obstetra.
O que faz: é formada pela Santa Casa de São Paulo. Participa do grupo de Reprodução Humana da UNIFESP e tem uma clínica em São Paulo especializada em Saúde da Mulher e Fertilização.
Pecado gastronômico: petiscos com cerveja, em um bar com amigos.
Melhor lugar do Brasil: Guarujá, onde curto meus fins de semana com meu marido e minha filha.
Como falar com ela: [email protected] ou acesse seu site.
Atualizado em 6 Set 2011.