| Foto: Site oficial |
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| Jantar a bordo |
Nada é premeditado. A qualquer hora os cabelos começam a cair e na cabeça ficam apenas os problemas e dúvidas. Tomar remédios para ganhar novos fios e perder potência sexual seria a melhor saída? Mas será que o homem realmente sai prejudicado sexualmente quando usa um medicamento contra a calvície? O Guia da Semana foi em busca das respostas e listou alguns tratamentos.
Os cabelos são de grande importância na composição estética do homem, por isso perceber que eles começam a cair de forma precoce (isso acontece entres os 15 e 18 anos de idade) pode causar desespero e um impacto emocional muito grande nas pessoas afetadas.
"Um dos motivos desta perda é a alopecia androgenética, em outras palavras significa a falta de hormônio por problemas hereditários. Outro motivo, menos freqüente entre o público masculino, é o uso excessivo de produtos e tinturas nos cabelos", esclarece a Dra. Mônica Carvalho, dermatologista formada pela UNIFESP.
Exclusivamente nos homens há o agravante de uma enzima chamada 5-alfa-redutase, que transforma o hormônio testosterona em dihidrotestosterona (DHT), que é o responsável por acabar com a matriz do fio. O Dr. Luciano Barsanti, médico e tricologista, diretor do Inst. do Cabelo, ainda lembra de outros importantes causadores das quedas indesejada. "Problemas com a glândula da tireóide, lipoaspiração, redução do estômago, caspas, micoses, drogas ilícitas, como anabolizantes, maconha e cocaína, além do consumo em excesso de álcool e nicotina, são fatores que causam a perda de cabelo", diz.
Desempenho
Se já não bastasse o fato de estar cada vez mais careca, outra preocupação que se torna freqüente é o desempenho na hora H. Muito se fala que os remédios contra a calvície causam impotência, mas até então nada foi provado cientificamente. Em uma pesquisa mundial sobre uma substância que bloqueia a ação do DHT, foi provado que apenas 1,7% dos casos, o máximo que acontece é a ligeira perda do desejo sexual, porém nada que impeça na ereção.
O jovem Vanderlei Lanza Filho, 22 anos, possui aquelas famosas "entradas" no cabelo e já se previne contra futuras quedas, utilizando xampus e tônicos capilares. Entretanto, ele não sente nenhuma diferença sexual. "Eu fui ao médico e a primeira coisa que perguntei era se broxava. Ele disse que era seguro e que tudo o que falavam era mito. Desde quando comecei o meu tratamento, nunca tive nenhum problema", revela o universitário, que utiliza os combatentes há três anos.
Tratamento
A medicina avançada contribuiu na busca de um tratamento mais adequado. Para isso, existem alguns exames que possibilitam dar um diagnóstico preciso, e assim, tomar as devidas providências para a redução das quedas. Além disso, também usasse o scanner, que é um equipamento que possibilita o aumento de até 8 mil vezes o fio de cabelo, e também microscópios que ampliam o bulbo (matriz celular do cabelo) em muitas vezes.
Os mais conhecidos medicamentos já estão no mercado há mais de 10 anos, como o Minoxidil, Finasterida e Espironolactona que agem contra a ação do DHT, assim como é também a função do natural à base de plantas, Serenoa Repens.
No lado mais recente, o Dr. Luciano cita dois novos métodos. "Existe o Silíssio Orgânico, extraído do peixe de mar profundo, que promove a reestruturação do tecido de sustentação do couro cabeludo, age contra o envelhecimento e também é hidratante. A outra opção é o LLLT (Low Level Laser Therapy) com três funções. Vaso dilatador, fazendo com que chegue mais sangue para a raiz do cabelo, estimula a multiplicação celular e também é um anti-inflamatório", enumera.
| Kit Essencial ? Rogaine - Tônico capilar à base de Minoxidil - R$ 120 a R$ 200,00. ? Sana Hair - Tônico e xampu capilar à base de Silíssio - R$ 150,00 a R$ 200,00. ? Finasterida - Comprimido - R$ 50,00 a R$ 120,00. ? Espironolactona - Comprimido - R$ 60 a R$ 100,00. ? Serenoa Repens - Cápsula manipulada - R$ 50,00 a 90,00. ? LLLT - Escova laser - R$ 100,00 a R$ 200,00. |
"É fundamental lembrar que as pessoas que sofrem de calvície devem evitar energicamente a auto-medicação, pois os efeitos colaterais podem se tornar irreversíveis", diz seriamente o médico e tricologista Dr. Barsanti.
Atualizado em 6 Set 2011.
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