Guia da Semana


944. Tem o homem o direito de dispor da sua vida?
"Não; só a Deus assiste esse direito. O suicídio voluntário importa numa transgressão desta lei."

O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec



O suicídio é, para quem o faz, uma forma de fugir do problema e deixá-lo para os outros. De qualquer jeito, o espiritismo kardecista acredita que não adianta se matar, afinal, o sofrimento posterior à morte existirá.

Segundo a doutrina, o ato leva o espírito a romper precipitadamente com as ligações do corpo físico e as conseqüências podem ser muitas. De acordo com o expositor da Federação Espírita Brasileira - FEB, André Siqueira, as narrações espirituais sobre o assunto mostram sofrimentos atrozes que sucedem o fato.

Foto: Sxc.hu


Entre as causas "bio-psico-sócio-espirituais" do ato se encontram não apenas depressão, angústia, solidão e desajustes sociais, como desequilíbrios de ordem espiritual.

Para evitar sofrimentos, a religião procura ajudar as pessoas com o diálogo, oração e o passe, que se trata de um procedimento de transferência de energias entre as pessoas. Já para as famílias de suicidas, Siqueira sugere a busca da oração como um recurso de reestabelecimento do equilíbrio, passe e diálogo. Isso tudo sem nunca deixar de lado assistência médica ou psicológica, caso haja necessidade.

"O Espírito é um estudante na escola da vida. Por maiores que sejam as dificuldades, aqui estamos com o propósito do aprendizado e correção de nossos erros. Ante a dificuldade é preciso desenvolver uma atitude positiva de superação e aprendizado. O otimismo deve servir-nos de capacete para a proteção das idéias. Quando as circunstâncias nos abatem a alma, é justo procurar na reflexão e na prece os elementos reguladores de nosso equilíbrio espiritual", diz.

Sugestões de Leitura
? Você merece ser feliz - Richard Simonetti
? Memórias de um suicida - Camilo Castelo Branco
? O Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec
? O Livro dos Espíritos - Allan Kardec


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Atualizado em 6 Set 2011.