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A boa aparência gera mais autoconfiança. Talvez por isso, hoje, os homens façam limpeza de pele, peelings, drenagem linfática, hidratação e busquem alternativas modernas de tratamentos estéticos. Em geral, eles são profissionais liberais, a maioria de classe média e com idade em torno dos 30 anos. Uma pesquisa feita pela Brasil Research & Consulting, com homens entre 25 e 64 anos em São Paulo, revelou que 82% dos homens acham importante uma pele bem cuidada e 78% acreditam que um corpo esbelto é essencial.
Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, em 2004, dentro das 616 mil cirurgias plásticas realizadas no Brasil, os homens representam 31%. E São Paulo é a região onde mais se realiza cirurgia plástica estética e reparadora, enquanto o nordeste, a menos. Entre os tratamentos corporais mais procurados estão a lipoaspiração, que no homem é mais realizada em áreas como o abdômen e os "pneus" (difíceis de serem retirados com a ginástica), e a cirurgia para ginecomastia, que é a correção das mamas masculinas. Atualmente, a procura para colocação de próteses nas pernas e no peito também está em alta.
Não podemos deixar de citar o transplante de cabelo que, com as novas técnicas, obtém resultados bem melhores. O aspecto final é mais natural, podendo diminuir um dos complexos mais antigos do homem em relação ao seu visual.
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Os homens que vão à clinica são geralmente vaidosos, bastante sociais e preocupados com a aparência, não apenas pessoalmente, mas, inclusive, profissionalmente. Têm perfil variado: profissionais de destaque que são ainda esportistas e cuidam bem da alimentação e das relações interpessoais. Para eles, a perda dos cabelos não combina com a imagem ativa e bem cuidada que querem passar. Quanto mais jovem, mais explícita é a vaidade e maior a preocupação. Além desse grupo majoritário dos 28-35 anos, há casos peculiares, como o jovem que não tira o boné (mesmo sendo minimamente calvo); cinqüentões recém-separados que reparam que no tempo em que estiveram casados, os homens ficaram muito mais bem cuidados e as mulheres mais exigentes; aqueles que contam com histórico familiar e que não querem ficar calvos como o pai, tio e avô; e, por fim, aqueles mais tímidos que, vencendo uma grande barreira, assumem que a calvície incomoda e decidem tomar uma atitude!
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Estima-se que a calvície desestabiliza pelo menos 50% da auto-estima dos homens adultos. Um outro motivo que faz o cabelo ser esteticamente importante é a participação na harmonia facial, já que o rosto jovem é dividido em três terços (1-queixo/base nasal; 2- base nasal/sobrancelha; 3- sobrancelha/linha anterior do cabelo). A perda capilar altera essas proporções e, consequentemente, o equilíbrio e a beleza facial. Ao restaurar o cabelo, restabelecem-se as proporções faciais e assim o equilíbrio ora perdido.
O mais importante é iniciar o tratamento o mais rápido possível, de preferência logo que se nota a queda dos fios. Além do caráter estético, a calvície pode traduzir uma doença interna. Neste caso, é importante procurar um médico. Estamos falando de quedas mais difusas e/ou agudas, ou com acentuação recente.
Quem é o colunista: Dr. Arthur Tykocinski - dermatologista especialista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia com a prática voltada ao estudo e tratamento capilar
O que faz: é dermatologista e nas horas vagas gosta de arte, especialmente pintura e fotografia, arquitetura, paisagismo, além de esportes de ação, como surf e snowboard
Pecado gastronômico: chocolate
Melhor lugar do Brasil: Jericoaquara
Fale com ele: [email protected] ou acesse www.cabelo.med.br
Atualizado em 6 Set 2011.