Foto: sxc.hu |
Quando chega a hora do pequeno começar a freqüentar a escola, muitas dúvidas surgem na cabeça dos pais. Para eles, entre outras decisões a serem tomadas, escolher qual o melhor horário para se estudar é uma tarefa difícil. De manhã ou à tarde? Com o avanço da ciência, descobriu-se, porém, que a resposta é mais simples do que parece.
Se você está mesmo preocupado com o bem-estar e desenvolvimento sadio da criança, é preciso levar em conta o seu cronotipo para decidir tal questão. Existem três tipos de pessoas: as que são do cronotipo matutino típico, aquelas que sempre acordam cedo e desenvolvem suas atividades com grande disposição pelo turno da manhã; as que são do cronotipo vespertino típico, que realizam suas tarefas com mais facilidade e agilidade durante a tarde e a noite; e as que são consideradas intermediárias ou indiferentes ao período do dia.
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Marcílio declara que, na adolescência, por conta da produção de outros hormônios, 50% dos garotos e garotas tornam-se vespertinos. "Eles têm mais sono e encontram dificuldade em estudar no período da manhã, por isso é recomendável que estudem à tarde". Para crianças menores de 12 anos, deve-se fazer uma avaliação para examinar uma por uma e então decidir se ela renderá melhor pela manhã, pela tarde ou tanto faz. Nesse último caso, fica a critério dos pais.
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Isso significa que o ritmo biológico de cada um deve ser respeitado. É claro que na prática, com os hábitos da vida moderna, fica difícil não se enquadrar nos padrões de horários e regras da sociedade. Mas, se a escola do seu filho oferece duas opções, vale a pena analisá-lo para saber se ele deve estudar de manhã ou à tarde. Em um determinado momento da vida, ele terá de enfrentar a rotina de acordar cedo. Isso é quase que inevitável, porém, enquanto não acontece é importante garantir uma infância saudável e mais produtiva.
Curiosidade Em sociedades mais desenvolvidas, o relógio biológico tem sido levado em conta: De acordo com a BBC Brasil, a Suécia começou a criar em setembro de 2007 uma nova regra social baseada nos relógios biológicos. A novidade é a introdução de uma chamada Sociedade B, que leva em consideração diferentes ritmos biológicos de cada um para introduzir horários alternativos de funcionamento para escolas, locais de trabalho, universidades e organizações. |
Consultas:
? Marcílio de Miranda Neto- Professor do departamento de Morfofisiológicas da Universidade Estadual de Maringá
? Instituto de Ciências Biomédicas
Atualizado em 6 Set 2011.