A gigante do entretenimento Disney anunciou que, a partir de fevereiro de 2025, encerrará a transmissão da maior parte de seus canais na TV por assinatura. A decisão marca uma mudança significativa na estratégia da empresa, que irá concentrar seus esforços na plataforma de streaming Disney+.

Apenas os canais esportivos da ESPN serão mantidos no formato linear, devido à alta popularidade das transmissões ao vivo. De acordo com a empresa, a decisão acompanha as tendências do mercado de mídia e as preferências do público, que estão cada vez mais voltadas para o consumo de conteúdo sob demanda.

O encerramento incluirá marcas populares como Star Channel, Cinecanal, FX, National Geographic, Disney Channel e Baby TV. Esses canais, que tradicionalmente ofereciam uma combinação de filmes, séries e programas educativos, vinham registrando audiências mais baixas nos últimos anos.

"Em resposta às transformações no cenário local de mídia e entretenimento, e para garantir que continuemos a evoluir e atender às necessidades de nossos consumidores com agilidade e inovação, decidimos descontinuar a operação de alguns canais lineares no Brasil a partir de 28 de fevereiro de 2025", disse a empresa em comunicado.

"Essa decisão inclui o encerramento dos canais Star Channel, Cinecanal, FX, National Geographic, Disney Channel e Baby TV, sem impactar nos canais esportivos."

Com o encerramento dos canais, os conteúdos que eles ofereciam serão disponibilizados exclusivamente no Disney+. A plataforma foi recentemente reformulada para incluir não apenas filmes e séries, mas também transmissões ao vivo, como eventos esportivos. Atualmente, o serviço de streaming conta com mais de 10 milhões de assinantes no Brasil.

A ESPN, que permanecerá como exceção à desativação, continua a ser uma liderança em transmissões ao vivo, com destaque para as partidas de futebol, que frequentemente alcançam os maiores índices de audiência entre as opções oferecidas pela Disney no país.

Ainda conforme a Folha de São Paulo, a iniciativa da Disney representa um marco no mercado de TV por assinatura no Brasil. Apesar de outras empresas, como Warner e Globo, manterem seus canais lineares e parcerias com operadoras, a decisão da Disney pode sinalizar uma mudança de direção para outras companhias no futuro.

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