Resenha: 'M8 - Quando a morte socorre a vida'

Para variar, uma boa estreia de filme nacional na Netflix. Premio júri popular FestRio 2019, e Troféu APCA, 2021. Maurício passou na Universidade Federal de Medicina no Rio, único negro da turma. Logo no primeiro dia, o preconceito, um colega acha que ele é funcionário.

Na aula de anatomia, Maurício fica incomodado com a maioria de corpos negros para o estudo. O grupo de Maurício vai estudar o corpo “M8”. Maurício tem pesadelos e visões com M8, quer saber sua origem, a dignidade do destino do corpo.

Através dos sentimentos de Maurício, o filme fala de preconceitos, contrastes, desigualdade, oportunidade, de espiritualidade. O jovem negro, periferia, cotista, o ônibus. Os colegas de classe, brancos, zona sul, carros novos, apês de frente para praia.

Bom elenco, Juan Paiva (Maurício), Mariana Nunes (a mãe), Zezé Motta, Lázaro Ramos, e o ator João Acaiabe, infelizmente, acaba de falecer por covid. Filme interessante, atual!